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E-mail Marketing e Autorregulamentação

Abaixo, transcrevo na íntegra artigo publicado nesta semana por Alexis Pagliarini, VP do WTC Business Club e que resume o momento importante pelo qual passa o mercado de e-mail marketing, com o processo de autorregulamentação.


Resgatando o bom uso do e-mail marketing

O e-mail marketing tem andado na berlinda em função do seu uso inadequado e abusivo. Vivemos um caso de amor e ódio com nossos e-mails. Não passamos sem eles, mas somos incomodados diariamente por uma quantidade irritante de mensagens advindas de remetentes que não conhecemos, oferecendo de tudo ou, pior, tentando captar criminosamente nossos dados.

Os fenômenos de spam ou do phishing são de difícil controle, mas não devem determinar a exclusão do e-mail marketing do nosso mix de ferramentas de comunicação e ativação. Isto é o que defende a Abemd e outras instituições, que se uniram para a formatação do Capem – Código de Autorregulamentacao para Prática de E-mail Marketing. São signatárias do Capem, não só as instituições ligadas ao marketing digital ou marketing direto (Abemd, Abradi, IAB, Abranet, entre outras), mas, também, representantes de anunciantes (ABA) e outros segmentos.

O que se espera é minorar os problemas decorrentes da má prática do e-mail marketing e aumentar sua credibilidade e consequente eficiência como ferramenta mercadológica. A iniciativa é louvável. Antes de mais nada, porque, apesar do indesejado spam, que realmente representa mais de 90% dos e-mails, essa ferramenta de comunicação não para de crescer, a despeito do aumento de usuários de mensagens instantâneas ou de redes sociais.

Em números do mercado americano, prevê-se que mais de 840 bilhões desse tipo de mensagem sejam trocadas anualmente, com previsão de aumento de 38% até 2012. Ao contrário do que se imagina, as redes sociais não substituem o e-mail; seu uso é complementar, como suporte das suas atividades. Em pesquisa recente da e-marketer, mais de 69% dos profissionais de marketing americanos declaram a intenção de aumentar o uso de e-mail marketing, levando essa ferramenta ao topo do mix mercadológico (redes sociais vêm em segundo, com incremento de 59%).

No Brasil, estima-se que o e-commerce já movimente, em 2010, R$ 13,6 bilhões com um número de compradores de aproximadamente 23 milhões, um crescimento de 29%, em relação o ao ano passado. Com números expressivos como estes, todo o esforço em tornar essa ferramenta mais eficiente é válido. Melhor ainda quando o esforço vem do próprio mercado, por intermédio de uma autorregulamentação.

Existe projeto de lei a respeito do spam tramitando no Congresso, mas é sempre mais saudável a autorregulamentação. Na semana passada, estive presente no comitê de Digital Trends do WTC Busines Club, que recebeu Edson Barbieri, diretor da Abemd e participante ativo do processo de formatação do Capem, para uma exposição detalhada sobre o Código, que tem por objetivo estabelecer regras para utilização do e-mail como ferramenta de marketing.

O objetivo da apresentação, que tem sido feita em diversas instituições, é envolver a comunidade de marketing e do universo digital no sentido de apoiar a implantação do Código e adotá-lo na suas ações de marketing.

Barbieri expôs os principais pontos do Capem ao definir o que caracteriza um e-mail marketing eticamente correto, os quais reproduzo a seguir: 1- Envio somente para bases OPT-IN (ou seja, só enviar e-mails para quem tenha autorizado formalmente)/ 2- Remetente identificado e com endereço de email válido/ 3- Remetente somente com Nome de Domínio Próprio/ 4- Assunto relacionado ao conteúdo do e-mail 5- Recurso de descadrastamento – OPT-OUT/ 6- Primeiro envio para obtenção de OPT-IN não é permitido (ou seja, a autorização prévia não deve ser solicitada por um e-mail)/ 6- Arquivos anexos devem ter autorização expressa para envio/ 7- Não conter link para Código Malicioso (termo genérico que se refere a todos os tipos de programa que executam ações maliciosas em um computador. Exemplos: vírus, worms, bots,  etc.)/ 8- Uso somente de HTML ou TXT, sem recursos que ocultem o código da mensagem/ 9- Hospedagem de imagens e vídeos somente em empresas próprias ou contratadas para este fim/ 10-  Disponibilizar a política de OPT-OUT/ 11- O Remetente deve divulgar a Política de Privacidade em seu site/ 12- Os dados dos destinatários não poderão ser divulgados a terceiros, sem expressa autorização dos próprios destinatários. Outros pontos e mais detalhes do CAPEM podem ser obtidos nohttp://www.emailmarketinglegal.com. Pela importância do tema e da ferramenta, recomendo fortemente sua análise e engajamento às regras por ele estabelecidas.

0 comentário em “E-mail Marketing e Autorregulamentação”

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  2. vpetropolis@yahoo.com.br'
    Verônica Petrópolis

    Olá Edson! Parabéns pelos artigos…sempre muito interessantes! Estou em busca de informações sobre efetividade de e-mail marketing X inovações criativas. Você teria algum dado ou experiencia que pudesse compartilhar? Exemplo: marca no cabeçalho diminui taxa de abertura? Cores e imagens no corpo do e-mail influenciam a efetividade? Em testes que fiz percebi que subject com até 50 caracteres eram mais eficazes. desde já agradeço a atenção. Verônica

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