Olá Fanáticos,
Esses dias, fui buscar minha esposa no trabalho.
Tentei contato para avisar que já estava aguardando e não consegui e por isso resolvi “encostar” meu carro, em uma das muitas vagas sinalizadas no Largo do Arouche (centro da cidade de São Paulo), bem na frente de várias floriculturas que estão estabelecidas naquele local.
A placa dizia: “Permitido estacionar, por 15 minutos, com Pisca Alerta Ligado”.
Segui a orientação, porém ao parar, percebi que na porta de uma dessas floriculturas, havia um senhor, de prontidão, que ficou me olhando e aguardando que eu saísse do carro e consumisse.
Percebendo que eu, “aparentemente”, não pretendia consumir, se deslocou até a minha janela e disparou, sem dó: “…essas vagas são para quem deseja comprar flores. Você não pode parar ai…”
Argumentei que estava apenas fazendo uma ligação e que já iria sair, mas esse Sr., ainda mais grosseiro, retrucou: “…o estacionamento é do outro lado da rua…”
Diante de tanta grosseria, perguntei: “…Você é o Dono da Floricultura?…”
Ele respondeu que “sim” e agressivamente emendou: “…Por quê?…”
Por nada meu amigo “empreendedor”. Por nada… Onde é mesmo o estacionamento?
O que dizia a Placa de Trânsito mesmo?
Tal atitude explica e muito o “enorme” movimento da floricultura no mesmo momento em que ele me “despachava”.
Mas e você, quantos são os clientes que você está “despachando” para o estacionamento do outro lado da rua?
Já parou para pensar nas atitudes da sua empresa, que são apresentadas aos seus Clientes pelos seus Colaboradores, pelos seus Processos, pelas suas Promoções e pelos seus Produtos e Serviços? Elas não estão “despachando” seus Clientes?
Desculpe-me pela avalanche de perguntas, mas faz-se necessário parar para analisarmos essas questões. A concorrência é feroz. Grandes empresas de hoje, não passarão de lembranças falidas amanhã, se essa preocupação, a preocupação de ser “verdadeiramente fanática” pelo Cliente, não for priorizada e praticada em TODOS os níveis hierárquicos do seu empreendimento.
Farei esse artigo chegar ao “dono” da floricultura citada, pois enquanto a porta do estabelecimento estiver aberta, ainda haverá esperança de mudança, para melhor…
Abraços,
Alessandro Xavier
Fanáticos pelo Cliente
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