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A matemática é simples

Autor: Angela Mota Sardelli
Pode parecer clichê, repetitivo, mas as pessoas dentro da organização é que são capazes de transformar o potencial de uma empresa e serem o seu grande diferencial competitivo. No cenário em que estamos, não basta dispor da mais avançada tecnologia, recursos, estrutura se não houver uma gestão de pessoas focada no potencial, na motivação e capacidade dos profissionais, principalmente no call center e profissionais dessa área.
A matemática é esta: empresa para ter sucesso, resultado, tem que investir nas pessoas. Treinando e desenvolvendo pessoas, se consegue maior produtividade, melhores ideias, mais conhecimento, mais inovação, melhor gestão, melhor atendimento, melhor imagem, ou seja, a empresa tem melhor performance e portanto, maior valor.
Minha vivência em treinamento e desenvolvimento de profissionais de call center, contact center, etc., tem mostrado que um dos  principais motivos que fazem com que permaneçam nas organizações é o fato de receberem  reconhecimento, oportunidade de crescimento e desenvolvimento. Essa estratégia retém talentos, trazendo redução de custos com desligamentos, com novas contratações, treinamentos, capacitações, etc.
Por perceberem essa realidade, há algum tempo as empresas buscam estratégias para conquistar a satisfação dos colaboradores em seu ambiente de trabalho, investindo em Universidades Corporativas ou em projeto similares para a formação superior destes profissionais.
Antes de qualquer coisa, é importante entender o que esta nomenclatura representa e o seu real conceito. Universidade corporativa está basicamente associada aos programas de T&D das empresas. A universidade corporativa é, então, um espaço educacional dentro da empresa e que tem como objetivo criar uma cultura de aprendizagem contínua.
Sabemos que as organizações não podem depender somente das Instituições de Ensino Superior para desenvolver seus colaboradores para atuar em um mercado que sofre constantes mudanças. As empresas sabem que a competitividade está intimamente ligada ao nível de capacitação de seus funcionários, e até mesmo nas comunidades em que atuam.
Deixando de lado as discussões conceituais, as organizações que desejam criar uma universidade corporativa, implantar uma cultura de desenvolvimento de talentos não podem perder de vista que devem seguir alguns princípios comuns: comprometer a alta cúpula; promover competências consideradas fundamentais para a viabilização das estratégias de negócio, estimular gerentes, líderes a se tornarem corresponsáveis pelo processo de desenvolvimento de suas equipes.
De todo o modo, investir em pessoas e ações educacionais e de desenvolvimento promovem melhoria dos processos, melhoria da qualidade da gestão; melhoria no atendimento; ganho de imagem, melhora no clima organizacional etc. Quando a formação e o desenvolvimento das pessoas são pautados com base nas competências estratégicas de negócio da organização, o aprendizado torna-se sinérgico, ativo, trazendo para o profissional e organização competitividade, fidelização e lucratividade.
Angela Mota Sardelli é sócia diretora da Vox Consulting.

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