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EDS investe em exportação de TI

Com o objetivo de ampliar suas operações de offshore, a EDS, especializada em serviços de tercerização de TI, está lançando um novo programa – o Control Center Consolidation – que visa otimizar os serviços de monitoração e gerenciamento de infra-estrutura de tecnologia da informação, através da consolidação das operações de vários centros de controle das Américas. Hoje, offshore (ou bestshore como é conhecida internamente) representa quase 15% da receita da empresa no Brasil e envolve os serviços de call center, desenvolvimento de sistemas e segurança de ambiente mainframe. A partir de agosto, a empresa expande essa atividade para a área de infra-estrutura ou ITO (Information Technology Outsourcing), que hoje é bastante significativa no resultado da EDS, já que responde por mais do que a terça parte do faturamento.

A subsidiária brasileira foi escolhida, recentemente, para gerenciar a segurança dos mainframes operados pela EDS na América do Norte. Agora, como parte da estratégia mundial da empresa, os serviços de segurança de informações, desenvolvimento de projetos de infra-estrutura e atividades de monitoração de centros de dados, como, por exemplo, a monitoração de servidores, serão realizados remotamente, a partir do Brasil. Estes serviços poderão ser estendidos também para outros países.
Segundo Fabio Marchiori, vice-presidente de infra-estrutura para a América Latina, “a operação de offshore abrange, atualmente, América do Norte. Só na área de segurança de ITO, a EDS atende cerca de 7 mil clientes. Para ampliar essa operação no Brasil, a empresa pretende explorar novas oportunidades nos clientes atuais e também em novos clientes”.

“O Brasil é muito competitivo e está bem posicionado para absorver esses serviços”, frisa o executivo. “A EDS investiu aproximadamente US$ 25 milhões na infra-estrutura do SMC (Service Management Center), nos últimos dois anos, prevendo o crescimento dessas atividades. Tanto que, atualmente, o SMC brasileiro, localizado em São Bernardo do Campo, constitui-se em modelo entre os 12 SMCs mundiais da empresa”, lembra o vice-presidente de infra-estrutura, acrescentando que a EDS possui 140 centros de processamento de dados no mundo, sendo 12 nessa categoria, que se diferencia pelo gerenciamento de serviços.

Na área de aplicações, as operações de offshore estão voltadas essencialmente para a América do Norte e Europa. A EDS Brasil atende 20 clientes diferentes e pretende crescer essa atividade aumentando sua participação principalmente nos segmentos de telecomunicações, finanças, energia e manufatura. Já, na área de BPO (Business Process Outsourcing), a subsidiária brasileira está na fase inicial de exportação dos serviços de call center, mas conta com um planejamento que envolverá Brasil e Argentina, para incrementar os serviços de ESS (Enterprise Share Service), envolvendo compras, finanças e RH.
As exportações de software tiveram início em 1995 e o Brasil foi o primeiro país a criar essa área dentro da corporação. Na época, a empresa contava com pouco mais de 20 analistas de sistemas e programadores. Hoje, a EDS conta com cerca de 1000 especialistas dedicados a esse trabalho no mercado brasileiro.
Mundialmente, a empresa estima que mais de 14.000 funcionários estarão provendo serviços offshore até o final deste ano. A previsão, para 2005, é de 20.000 em todo o mundo. Nestes números, o Brasil está incluído, juntamente com diversos outros países, como Argentina, Austrália, Egito, Espanha, Índia, Malásia, México, Nova Zelândia, Rússia e China, para o fornecimento de serviços de infra-estrutura, desenvolvimento de software e BPO.

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