Novos tempos…

Autor: Roberto Ciccone
Hoje, cerca de 75% dos profissionais economicamente ativos são da geração millenials, ou seja, são nativos digitais, na faixa etária de 25 a 39 anos. Eles são consumidores exigentes, bem informados e engajados a diferentes causas e tendências globais. São pessoas que precisam se identificar com empresas e marcas para consumir, o que demanda maior responsabilidade socioeconômica e ambiental das companhias e uma postura mais colaborativa delas em relação aos segmentos de atuação e à sociedade.
Conquistar este target é um desafio que já vem sendo enfrentado há anos por empresas globais de vários setores, mas que só agora começa a ser percebido e enfrentado pelo setor de seguros nacional, que atua de forma mais tradicional e com produtos já consolidados. Os gestores de seguros têm observado as mudanças feitas pelo mercado internacional, que têm inserido mais tecnologia, inovação e colaboração aos seus portfólios para oferecer maior diversidade de produtos de forma mais personalizada.
 
O consumidor quer um produto que se encaixe ao seu estilo de vida, às necessidades específicas e com preços adequados ao uso e a sua carteira. As seguradoras precisam ampliar sua abrangência, atendendo à diferentes perfis para fidelizar e abrir novas frentes de negócios. Isto só é possível por meio de uma verdadeira transformação digital, que torne o negócio de seguros mais inovador, sofisticado e acessível a diferentes nichos.
É preciso que a seguradora tenha uma visão geral das expectativas dos consumidores a fim de se aproximar de cada um deles, de forma mais customizada, analisando os diferentes cenários, nos quais ocorrem as interações, e traçar padrões de comportamento representados por diferentes perfis. Isto porque cada perfil permite reconhecer características dos clientes, suas personalidades complexas e como se comportam de maneiras distintas em relação a cada produto de seguro (patrimoniais, automóvel, vida, saúde etc.) e em cada uma das etapas da jornada (cotação, subscrição, compra, sinistro, relacionamento e renovação).
Em um estudo recente da everis, focado nas necessidades do cliente frente ao desenvolvimento de novas tecnologias para facilitar os processos de negócios, foram identificados alguns perfis de consumidores, entre os quais se destacam: 
-Conservador, com baixo ou médio conhecimento sobre seguros, vinculado à marca e ao tratamento pessoal e próximo, confia na seguradora e no corretor para a tomada de decisões e a gestão de seus produtos, e prefere canais de atendimento, como escritório e telefone.
– Analítico, que desenvolve maior conhecimento sobre seguros, sabe o que contrata e reclama caso não obtenha, sendo pragmático, consome o que precisa e usa os canais de acordo com sua conveniência, não sendo fiel a marcas e sim a relação qualidade-benefício.
– Effortless, que valoriza produtos simples, ajustados às suas necessidades e canais de autoatendimento, assim como mensagens claras e autonomia na tomada de decisões e na gestão, tendo sua relação mais com os serviços do que com as marcas, só quer contratar o necessário.
São perfis muito diferentes, que requerem tratamentos, produtos e relações diferenciados, com soluções e produtos criados sob medida para suas demandas, o que só é possível com a adoção de novas tecnologias, como big data, cloud, inteligência artificial e IoT, entre outras, para tornar a jornada mais interessante, coerente e satisfatória. Afinal, entre os consumidores atuais existem aqueles que querem agilidade e a opção de contratar serviços sofisticados e personalizados com poucos cliques, pagando de acordo com o uso, e simultaneamente aqueles que exigem informações detalhadas, relacionamento estreito e maior interação em múltiplos canais.
Satisfazer a todos é um desafio, cuja superação pode resultar em novas alternativas de seguros (de acordo com tempo e volume de uso, para novas práticas cotidianas e seguros de vida e de saúde mais adequados a diferentes estilos pessoais), maior fidelidade dos consumidores, menores custos e maior rentabilidade.
Em outras palavras, as seguradoras devem agora ser capazes de conhecer verdadeiramente o cliente e garantir uma continuidade das relações, independentemente do produto contratado, do canal de comunicação e novas tendências tecnológicas e cotidianas. Devem dar sempre continuidade e ter coerência na comunicação e nas relações, para que seja estabelecido um vínculo de confiança e afinidade mútuo entre as seguradoras e seus clientes.
O consumidor mudou e exige que as empresas desenvolvam uma maior interação com eles em múltiplos canais, bem como uma maior coerência em termos de causas e princípios. As seguradoras que se destacarão serão aquelas que investirem em tecnologia para inovar e se tornarem mais analíticas e “humanas” para oferecer experiências mais interessantes, contínuas, racional e emocionalmente mais satisfatórias.
As seguradoras nacionais têm sentido esta mudança e começam a se mover. Precisam atualizar e aperfeiçoar processos, tornarem-se mais digitais, interativas e modernas para, com o apoio das novas tecnologias, adiantarem-se às tendências de mercado e as expectativas das novas gerações, que já não aceitam fórmulas convencionais e tabelas fechadas. O desafio atual é inovar para garantir uma carteira mais diversificada, novos negócios e rentabilidade futura.
Roberto Ciccone é sócio da everis, responsável pela Prática de Seguros nas Américas.

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Novos tempos

Uma pausa para reflexão. Essa é a proposta do 9º Congresso Nacional de Recuperação de Crédito, que será realizado pela Aserc, Associação Nacional das Empresas de Recuperação de Crédito, amanhã e sexta (01 e 02/10), em São Paulo. O evento irá pôr em pauta toda a cadeia produtiva que interfere de forma direta e indireta para repensar a atividade, levando os líderes a profundas reflexões e à tomada de decisões mais assertivas. Organizado esse ano pela ClienteSA, ele irá reunir especialistas, empresários, clientes, prestadores de serviço e fornecedores, para mostrar soluções, alternativas, novidades, inovações e, sobretudo, cases com resultados para servir de benchmarking.
A ideia é levantar práticas, conceitos e ações internas que, na aposta de inovação, possam levar as empresas à rentabilidade, com otimização e ações mais proativas em busca da recuperação do ativo dos clientes. Mais do que isso, o congresso da Aserc se posiciona para incentivar a nova cobrança, feita por recursos humanos mais desenvolvidos, novas tecnologias e uma gestão e otimização dos bancos de dados.
A abertura do evento será feita por Celso Pedro Senise Júnior, presidente da Aserc, Nicolas Medina Alonso, presidente da Secobesp, e Jefferson Frauches Viana, presidente do Instituto Geoc. Em seguida, será a vez da palestra de abertura “Recuperação de Crédito – Ferramenta essencial para o reequilíbrio da Economia Nacional”, com o jurista Henrique Nelson Calandra e o advogado Marco Antonio Kojoroski. Ainda pela manhã, Rubens Sardenberg, economista-chefe da Febraban, fará a apresentação “Recuperação de Crédito e o Cenário Brasileiro: Colocando a crise em perspectiva”.
Já na parte da tarde, o congresso terá a apresentação “Produzindo para Vencer: Atitudes Produtivas em Tempos de Mudanças”, com Edison Andrades, professor e sócio da Reciclare Qualidade & Treinamento. Depois, o assunto será gamification no painel moderado por Ana Elisa Moreira Ferreira, diretora executiva da Univoz, e que terá a participação de Ricardo Infantozzi, sócio-fundador da Centésimo – Marketing e Learning, Alessandra Pasold, superintendente de RH da Flex, e Perola Ravina, superintendente de operações de cobrança da J.A. Rezende. Ainda no primeiro dia, Alexandre Soares Lourenço da Silva, gerente de cobrança externa da Telefônica/Vivo, e Eduardo Baumel, da diretoria de negócios de recuperação do Santander, participam do painel “Inovação e Investimento – Como recuperar crédito em tempos de mudanças”, com moderação de Senise Jr.
O segundo dia já começa com apresentação de case feita por Luis Carlos Bento, presidente do Grupo Intervalor. O tema será “Atração de Investimentos e Novas Perspectivas”. Em seguida, os participantes poderão acompanhar o painel “A Recuperação de Crédito com Omni Channel: A Interface Ideal para os Vários Perfis de Consumidor”. Moderado pelo consultor Eric Lieb, o debate contará com a participação de Maurício Visnardi, country manager da Presence Brasil, Carlos Henrique Mencaci, presidente da TotalIP, e Frederico Dias, presidente da Altitude para América Latina.
RECONHECIMENTO
Além do conteúdo exclusivo, o 9º Congresso Nacional de Recuperação de Crédito também contará com o reconhecimento das melhores práticas do mercado. Serão entregues os troféus do 7º Prêmio ClienteSA da Indústria de Recuperação e Concessão de Crédito e do Personalidades ClienteSA – Crédito e Cobrança 2015. O primeiro irá homenagear os cases que mais se destacaram no último ano, enquanto a segunda premiação reconhece os profissionais que mais têm contribuído com a atividade. A entrega dos troféus será durante almoço, no primeiro dia do congresso.
Serviço
9º Congresso Nacional de Recuperação de Crédito
Datas: 01 e 02 de outubro
Horário: às 8hs
Local: Novotel São Paulo Center Norte – Av. Zaki Narchi, 500, Vila Guilherme – São Paulo/SP
Informações e inscrições pelo telefone (11) 3393-3000 ou no site eventos.clientesa.com.br

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Uma pausa para reflexão. Essa é a proposta do 9º Congresso Nacional de Recuperação de Crédito, que será realizado pela Aserc, Associação Nacional das Empresas de Recuperação de Crédito, amanhã e sexta (01 e 02/10), em São Paulo. O evento irá pôr em pauta toda a cadeia produtiva que interfere de forma direta e indireta para repensar a atividade, levando os líderes a profundas reflexões e à tomada de decisões mais assertivas. Organizado esse ano pela ClienteSA, ele irá reunir especialistas, empresários, clientes, prestadores de serviço e fornecedores, para mostrar soluções, alternativas, novidades, inovações e, sobretudo, cases com resultados para servir de benchmarking.
A ideia é levantar práticas, conceitos e ações internas que, na aposta de inovação, possam levar as empresas à rentabilidade, com otimização e ações mais proativas em busca da recuperação do ativo dos clientes. Mais do que isso, o congresso da Aserc se posiciona para incentivar a nova cobrança, feita por recursos humanos mais desenvolvidos, novas tecnologias e uma gestão e otimização dos bancos de dados.
A abertura do evento será feita por Celso Pedro Senise Júnior, presidente da Aserc, Nicolas Medina Alonso, presidente da Secobesp, e Jefferson Frauches Viana, presidente do Instituto Geoc. Em seguida, será a vez da palestra de abertura “Recuperação de Crédito – Ferramenta essencial para o reequilíbrio da Economia Nacional”, com o jurista Henrique Nelson Calandra e o advogado Marco Antonio Kojoroski. Ainda pela manhã, Rubens Sardenberg, economista-chefe da Febraban, fará a apresentação “Recuperação de Crédito e o Cenário Brasileiro: Colocando a crise em perspectiva”.
Já na parte da tarde, o congresso terá a apresentação “Produzindo para Vencer: Atitudes Produtivas em Tempos de Mudanças”, com Edison Andrades, professor e sócio da Reciclare Qualidade & Treinamento. Depois, o assunto será gamification no painel moderado por Ana Elisa Moreira Ferreira, diretora executiva da Univoz, e que terá a participação de Ricardo Infantozzi, sócio-fundador da Centésimo – Marketing e Learning, Alessandra Pasold, superintendente de RH da Flex, e Perola Ravina, superintendente de operações de cobrança da J.A. Rezende. Ainda no primeiro dia, Alexandre Soares Lourenço da Silva, gerente de cobrança externa da Telefônica/Vivo, e Eduardo Baumel, da diretoria de negócios de recuperação do Santander, participam do painel “Inovação e Investimento – Como recuperar crédito em tempos de mudanças”, com moderação de Senise Jr.
O segundo dia já começa com apresentação de case feita por Luis Carlos Bento, presidente do Grupo Intervalor. O tema será “Atração de Investimentos e Novas Perspectivas”. Em seguida, os participantes poderão acompanhar o painel “A Recuperação de Crédito com Omni Channel: A Interface Ideal para os Vários Perfis de Consumidor”. Moderado pelo consultor Eric Lieb, o debate contará com a participação de Maurício Visnardi, country manager da Presence Brasil, Carlos Henrique Mencaci, presidente da TotalIP, e Frederico Dias, presidente da Altitude para América Latina.
RECONHECIMENTO
Além do conteúdo exclusivo, o 9º Congresso Nacional de Recuperação de Crédito também contará com o reconhecimento das melhores práticas do mercado. Serão entregues os troféus do 7º Prêmio ClienteSA da Indústria de Recuperação e Concessão de Crédito e do Personalidades ClienteSA – Crédito e Cobrança 2015. O primeiro irá homenagear os cases que mais se destacaram no último ano, enquanto a segunda premiação reconhece os profissionais que mais têm contribuído com a atividade. A entrega dos troféus será durante almoço, no primeiro dia do congresso.
Serviço
9º Congresso Nacional de Recuperação de Crédito
Datas: 01 e 02 de outubro
Horário: às 8hs
Local: Novotel São Paulo Center Norte – Av. Zaki Narchi, 500, Vila Guilherme – São Paulo/SP
Informações e inscrições pelo telefone (11) 3393-3000 ou no site eventos.clientesa.com.br

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Muitas mudanças ocorreram esse ano no mercado de relacionamento com cliente, seja no perfil dos clientes, como na forma das empresas conduzirem a gestão desses. Porém, dois pontos se destacaram, de acordo com Carlos Castro, diretor de marketing de produtos para América Latina da Unify. O primeiro deles é o relacionamento por meio de redes sociais. O diretor pontua que os clientes passaram a utilizar mais e melhor as redes sociais e a internet, em geral, se tornou um canal efetivo de comunicação com as empresas. “O segundo conceito consolidado em 2013 é uma das principais consequências positivas da utilização correta e inteligente que as empresas fazem das redes sociais: o engajamento”, acrescenta. Em entrevista exclusiva, Castro fala desse cenário e conta um pouco sobre a transformação da Siemens Enterprise Communications em Unify.
Callcenter.inf.br – Como foi o ano para o mercado de relacionamento com cliente?
Castro: O ano de 2013 foi especialmente importante na consolidação de dois conceitos que o mercado de relacionamento com o cliente já vinha anunciando há algum tempo. O primeiro deles é o relacionamento por meio de redes sociais. Os clientes passaram a utilizar mais e melhor as redes sociais e a internet, em geral, se tornou um canal efetivo de comunicação com as empresas. Por outro lado, as empresas ainda estão aprendendo a utilizar as redes sociais a seu favor, seja para reverter reclamações ou para compartilhar depoimentos favoráveis. O segundo conceito consolidado em 2013 é uma das principais consequências positivas da utilização correta e inteligente que as empresas fazem das redes sociais: o engajamento. Hoje, não se pode mais julgar suficiente apenas o fato de proteger seus clientes da concorrência por meio da fidelização. É necessário mais, é preciso engajá-los.
Que fatos marcaram 2013?
O uso massivo das redes sociais e a adoção de aplicativos de mensagem instantânea, que se tornaram parte do dia a dia das pessoas. A comunicação passou a priorizar interações simples e assertiva em detrimento de ferramentas rebuscadas ou complicadas.
E para a Unify, como foi?
O ano de 2013 foi histórico para nós. Iniciamos este ano como Siemens Enterprise Communications e, em outubro, passamos a ser a Unify – Soluções em Tecnologia da Informação. A Unify é uma empresa com uma história rica, repleta de experiência e que nasceu com o DNA da engenharia da Siemens. Temos um futuro empolgante, pois pretendemos modificar o conceito de “a maneira pela qual as pessoas se comunicam” para “a maneira pela qual as pessoas interagem”. Sem dúvida alguma, o principal acontecimento de 2013 foi o nosso processo de rebranding. Sobre isso, cabe uma reflexão interessante: Unify não é apenas o nosso nome, mas é também o que fazemos.
O que vocês trouxeram de novidade para o mercado?
O Projeto Ansible, que foi divulgado ao mercado nesse ano, é exatamente o que sustenta nosso conceito de novas maneiras de engajamento e interação entre as pessoas. Essa ferramenta, que terá sua primeira versão entregue em meados de 2014, tem como uma de suas características principais o fato de ajudar as pessoas a começarem uma conversa, reunindo os canais e dispositivos de comunicação em uma única experiência integrada: a single pane of glass. Acreditamos que negócios são construídos com base em relacionamentos e relacionamentos começam com uma boa conversa.

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