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Oportunidades e desafios



Com inovação e união entre as empresas, o Brasil pode sair mais forte após a crise econômica internacional. Essa foi uma das conclusões do primeiro painel do VII Encontro com Presidentes, que teve como tema “Qual é a qualidade da luz no final do túnel?”. Com Alexandre Jaú como moderador, o painel mostrou que há ainda muito otimismo por parte dos presidentes, embora o cenário ainda seja de incertezas.

 

José Roberto Romeu Roque, presidente da Aserc, vê que o Brasil possui certa tranqüilidade frente à crise, “porém os desafios são grandes”. De acordo com Roque, a demanda no setor de cobrança deve aumentar, no entanto isso não irá significar maior rentabilidade. “Aumentam as carteiras, mas a dificuldade para cobrar nesse primeiro momento será mais difícil”, explica. Para isso, o presidente da Aserc pede mais maleabilidade das empresas com relação aos inadimplentes.

 

Para António Lemos, presidente da Unidas, o setor automotivo sentirá os efeitos da crise como qualquer outro segmento, pois há menos crédito no mercado. “Além disso, este não é um fenômeno de curto prazo”, alertou. Para Lemos, medidas como gestão eficiente de capital e de fornecedores será primordial nesse momento.

 

Outra saída é a união dos empreendedores para mudar o mercado, como apontou José Maria Chapina Alcazar, presidente da Sescon-SP. “Precisamos refletir e ver que nós somos o governo. Entender que temos força e podemos mudar”, afirmou. Como exemplo, Chapina citou o fim do CPMF. O executivo também se mostrou preocupado com o setor de serviços. “Hoje esse setor é a bola da vez do governo. Corre o risco de ser altamente taxado”, disse.

 

Jorge Tena, presidente da Commodity, também cobrou mais participação dos líderes empresariais. “É preciso começar a mudança a parti de nós. Temos que acreditar que há uma saída e que podemos mudar”, disse. Para Tena, essas dificuldades geram criatividade. “Não podemos ficar parados frente ao que está acontecendo”, completou.

 

Para Carlos Roberto Matavelli, presidente da Anefac, entender o próprio negócio e o mercado fará a diferença nesse momento. “Há dificuldades em entender quem somos e a quem representamos e a união do empresariado pode ajudar no desenvolvimento dessa postura”, explicou. Para Matavelli, o equilíbrio nos negócios também entra como fator chave nesse cenário.

 

“A confiança também é um antídoto para este momento de crise”, afirmou Alberto Couto, presidente da AC&A. Para o executivo, as empresas precisam mostrar aos clientes, por meio dos colaboradores, que esse não é o fim do mundo. “Vendedores consultivos hoje são fundamentais para despertar essa confiança perdida”, completou.

 

Miguel Ignatios, presidente da ADVB, concordou, afirmando que o incentivo ao consumo não só funciona, como também é necessário neste momento. Outra solução apontada por Ignatios seria o governo suspender a carga tributária por 120 dias, “irrigando a economia com mais dinheiro”. Caso contrário, o presidente da ADVB enxerga que no futuro pode aumentar o número de desempregados.

 

A preocupação com o cenário econômico foi dividida com Fernando Blanco, presidente da Coface. “A qualidade da luz não pode ser vista porque o túnel desabou. Crise como essa ninguém viu e todo cuidado será pouco”, afirmou. Para Blanco, o problema maior dessa crise é que ela nasceu nos bancos, e como resultado falta crédito no mercado.

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Com inovação e união entre as empresas, o Brasil pode sair mais forte após a crise econômica internacional. Essa foi uma das conclusões do primeiro painel do VII Encontro com Presidentes, que teve como tema “Qual é a qualidade da luz no final do túnel?”. Com Alexandre Jaú como moderador, o painel mostrou que há ainda muito otimismo por parte dos presidentes, embora o cenário ainda seja de incertezas.

 

José Roberto Romeu Roque, presidente da Aserc, vê que o Brasil possui certa tranqüilidade frente à crise, “porém os desafios são grandes”. De acordo com Roque, a demanda no setor de cobrança deve aumentar, no entanto isso não irá significar maior rentabilidade. “Aumentam as carteiras, mas a dificuldade para cobrar nesse primeiro momento será mais difícil”, explica. Para isso, o presidente da Aserc pede mais maleabilidade das empresas com relação aos inadimplentes.

 

Para António Lemos, presidente da Unidas, o setor automotivo sentirá os efeitos da crise como qualquer outro segmento, pois há menos crédito no mercado. “Além disso, este não é um fenômeno de curto prazo”, alertou. Para Lemos, medidas como gestão eficiente de capital e de fornecedores será primordial nesse momento.

 

Outra saída é a união dos empreendedores para mudar o mercado, como apontou José Maria Chapina Alcazar, presidente da Sescon-SP. “Precisamos refletir e ver que nós somos o governo. Entender que temos força e podemos mudar”, afirmou. Como exemplo, Chapina citou o fim do CPMF. O executivo também se mostrou preocupado com o setor de serviços. “Hoje esse setor é a bola da vez do governo. Corre o risco de ser altamente taxado”, disse.

 

Jorge Tena, presidente da Commodity, também cobrou mais participação dos líderes empresariais. “É preciso começar a mudança a parti de nós. Temos que acreditar que há uma saída e que podemos mudar”, disse. Para Tena, essas dificuldades geram criatividade. “Não podemos ficar parados frente ao que está acontecendo”, completou.

 

Para Carlos Roberto Matavelli, presidente da Anefac, entender o próprio negócio e o mercado fará a diferença nesse momento. “Há dificuldades em entender quem somos e a quem representamos e a união do empresariado pode ajudar no desenvolvimento dessa postura”, explicou. Para Matavelli, o equilíbrio nos negócios também entra como fator chave nesse cenário.

 

“A confiança também é um antídoto para este momento de crise”, afirmou Alberto Couto, presidente da AC&A. Para o executivo, as empresas precisam mostrar aos clientes, por meio dos colaboradores, que esse não é o fim do mundo. “Vendedores consultivos hoje são fundamentais para despertar essa confiança perdida”, completou.

 

Miguel Ignatios, presidente da ADVB, concordou, afirmando que o incentivo ao consumo não só funciona, como também é necessário neste momento. Outra solução apontada por Ignatios seria o governo suspender a carga tributária por 120 dias, “irrigando a economia com mais dinheiro”. Caso contrário, o presidente da ADVB enxerga que no futuro pode aumentar o número de desempregados.

 

A preocupação com o cenário econômico foi dividida com Fernando Blanco, presidente da Coface. “A qualidade da luz não pode ser vista porque o túnel desabou. Crise como essa ninguém viu e todo cuidado será pouco”, afirmou. Para Blanco, o problema maior dessa crise é que ela nasceu nos bancos, e como resultado falta crédito no mercado.

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