Com o cenário econômico repleto de incertezas, além do aumento das taxas de juros, da inflação e do desemprego, é comum que os consumidores deixem para depois o sonho dos seus bens de consumo, como casas, carros e até eletrodomésticos. Mas, os consórcios podem ser vistos como uma solução nesse momento. Em uma situação de crise, Rafael Boldo, gerente da Porto Seguro Consórcios, acredita que a modalidade se apresenta como uma saída para quem ainda quer comprar. “Temos a retração do crédito e aumento de juros. Consórcio neste caso é a melhor opção, por permitir maior controle financeiro e ser isento de juros”, afirma o executivo.
Especialmente no setor de imóveis, Boldo vê os consórcios como algo promissor em 2016. Segundo ele, a demanda pela compra de imóveis continua alta e os vendedores abaixaram os preços, por conta da crise, o que dá ao consumidor poder de barganha e, com o consórcio, ele pode garantir sua compra. Por isso, o gerente acredita em mais crescimento, seguindo o que já tem acontecido no mercado. “Hoje, 26% de todas as operações financeiras feitas no mercado de imóvel brasileiro já são pelo consórcio, o que antes era de 10%”, comenta.
Apesar disso, a crise também pode ser negativa para o setor, caso se agrave ainda mais. “Se permanecer da maneira que está sem piorar, ainda acredito num bom desempenho dos Consórcios. Caso haja mais retração, maior taxa de desemprego, as pessoas deixarão de comprar. O que será ruim para todos, independentemente do segmento de atuação”, completa Boldo.