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Claudia Modenezi

Vikstar digitaliza gestão de pessoas

Com cerca de 70% dos seis mil colaboradores trabalhando de casa por conta da Covid-19, a Vikstar teve de acelerar os planos de digitalizar a gestão de pessoas para manter as equipes engajadas no trabalho remoto. Entre as estratégias adotadas estão a criação de um robô de atendimento para o departamento de RH capaz de responder centenas de perguntas rotineiras e, quando necessário, direcionar os colaboradores aos atendimentos humanos, que antes ficavam num balcão físico nas unidades da empresa em São Paulo, Teresina, Londrina e Votuporanga.

Os treinamentos também foram migrados para o Youtube e para plataformas dos clientes. Lives têm sido usadas com frequência nas conversas entre diretores, gerentes e supervisores, além de promover momentos de interação entre os operadores, que, aliás, nos últimos dois meses têm sido contratados remotamente. Desde o início da pandemia, já foram mais de 500 contratações em regime home-office, pessoas que estão chegando sem ter tido contato presencial com um representante da empresa. “Buscamos estar juntos dos nossos colaboradores, independente do modelo de trabalho, priorizamos a proximidade”, resume Claudia Modenezi, superintendente de RH.

Ainda de acordo com ela, as equipes de saúde ocupacional foram convertidas em times de telemedicina, que atendem colaboradores e suas famílias e vêm cumprido um papel importante na prevenção da Covid-19. Outra modificação foi a digitalização dos processos do RH, como a entrega de atestados médicos, agora realizada de forma digital.

Modenezi afirma que os colaboradores têm manifestado satisfação com o home-office e que não houve prejuízo da produtividade. Segundo ela, o absenteísmo caiu drasticamente e os indicadores de produtividade continuam elevados. Além disso, uma pesquisa interna revelou que 90% dos operadores em teletrabalho dizem estar satisfeitos com o home-office, citando como vantagem a possibilidade de estar mais perto da família e o fato de não perderem tempo no trânsito. Entre os satisfeitos, 80% desejam permanecer em casa. O restante considera um regime alternado em casa e na empresa. “A maior rejeição foi identificada entre os colaboradores com funções processuais. Esses gostam da rotina”, afirma Modenezi, acrescentando que a empresa considera adotar, futuramente, um regime misto de trabalho.

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