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A ascensão do mercado mobile

No começo foi algo mais tímido, mas o comércio mobile vem crescendo rapidamente ao redor do mundo, tanto que representa, hoje, 34% das transações online. Somente no primeiro trimestre deste ano, houve um crescimento de 10% no mercado norte-americano em todas as categorias do varejo, somando um total de 29% de vendas mobile, segundo aponta o último relatório de e-commerce feito pela Criteo. O estudo é baseado na análise individual de dados de transações que movimentaram mais de US$ 160 bilhões no mundo todo. Um fato inédito é que pela primeira vez, dois países, Japão e Coréia do Sul, tiveram a maioria das suas transações e-commerce via mobile, com pouco mais de 50% cada um. 
No Brasil, as compras via smartphones e tablets representaram 13% e a previsão é que até o fim deste ano, 22% das compras online sejam feitas por estes dispositivos. “É uma tendência que já se torna realidade em alguns países do oriente. Esses números devem alertar as empresas quanto à importância de se investir em melhorias para seus sistemas em smartphones e tablets, além de ter um relacionamento mais próximo com o consumidor e adotar o marketing digital cross device, afinal os dispositivos móveis são quase uma extensão dos indivíduos”, afirma Alessander Firmino, diretor geral da Criteo no Brasil.
Mundialmente falando, as taxas de conversão mobile devem alcançar uma média de 40% até o fim de 2015.  O segmento de moda e luxo foi o que mais vendeu no primeiro trimestre, seguido pelas grandes redes varejistas. Em contrapartida, o de Home é que menos tem representatividade, com um desenvolvimento tímido. “Acreditamos que as taxas de conversão são mais propensas a serem altas com a qualidade da experiência no site mobile”, explica Firmino. O valor médio das compras efetuadas no setor de moda e luxo nos smartphones gira em torno de US$ 86 contra US$ 114 nos tablets; esportes US$ 80 e US$ 95; saúde e beleza US$ 91 e US$ 96; home US$ 45 e US$ 70; grandes varejistas US$ 86 e US$ 102; e viagem US$ 36 e US$ 85 respectivamente. 
Em relação à quantidade de produtos vista por um usuário em um smartphone e em um desktop é a mesma. São, em média, três produtos. Porém, a taxa dos que adicionam a cesta e efetuam o pedido é menor no mobile, o que indica que o fluxo de compras não é tão intuitivo como no desktop. 
Quanto ao horário das compras, os pedidos em desktops tendem a acontecer durante as horas úteis, migrando para o mobile nas horas de lazer. Os smartphones são mais populares no período da manhã, com 20% a mais de pedidos ocorrendo neste momento. Os tablets têm 29% de incremento em seus pedidos no período tarde/noite. E mesmo que na maioria dos países as conversões por meio dos smartphones sejam menores que nos desktops ou tablets, os smartphones têm um tráfego de maior significância.  Com a introdução de telas maiores nos celulares, os consumidores estão vendo nos smartphones uma maneira conveniente de fechar seus pedidos. Para os Estados Unidos, a previsão é que em breve alcance a taxa do Japão, em que mais de 50% do e-commerce seja feito via mobile. 
No Brasil, 65% das compras realizadas via mobile foram por smartphones, ocupando o terceiro lugar no ranking, atrás apenas da Coréia do Sul e do Japão, que têm praticamente todas as suas vendas mobile feitas por smartphones, com taxas de 99% e 90% respectivamente. “O mobile está crescendo como uma erva daninha”, afirma Jonathan Wolf, chefe de departamento de produtos Criteo. “Somente nos últimos três meses, houve um incremento de 10% nas transações mobile nos Estados Unidos. Os smartphones são agora a maioria dessas transações e o crescimento do tamanho das telas e melhores sites mobile irão acelerar essa tendência”. 
Baseada nos dados obtidos pelo estudo, a Criteo aposta em grandes tendências para o mercado mobile em 2015: 
– Crescimento no comércio mobile é inevitável: no fim do ano, o m-commerce norte-americano deve chegar aos 35%, a nível global deve ser 40%; no Brasil deve chegar a 22%. Bem como, smartphones vão continuar substituindo, aos poucos, os tablets, pois telefones com telas maiores serão o fator acelerador para esta tendência existente.
– O funil de conversão dos smartphones é diferente: publicitários do mercado ocidental irão focar suas forças na melhoria de seus websites mobile, levando a um aumento dramático na navegação do produto. O número de compras também deve melhorar conforme os métodos de pagamento móveis forem ficando mais transparentes.
 
– Apple e Android continuam a batalhar entre si, mas ambas são vencedoras contra o desktop que está encolhendo.
– Entender o comportamento cross-device será o maior desafio para os publicitários em 2015, uma vez que a maioria dos usuários visitam seus sites via múltiplas plataformas.

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