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Igor Mundim, diretor comercial e de marketing da Inspira Rede de Educadores

As virtudes da gestão unificada com diversidade pedagógica

Diretor da Inspira expõe a construção da jornada dos clientes em uma rede de escolas que cresce exponencialmente

Aos poucos, o ecossistema do ensino básico no Brasil vai deixando de ser caracterizado por um mosaico de iniciativas familiares e microempreendedores para se reconfigurar em redes que vão agregando profissionalismo e tecnologia aos sistemas educacionais. Comprovando essa tendência, o grupo Inspira, ligado a um fundo de private equity gerido pelo BTG Pactual,  vem crescendo de forma exponencial, a despeito do período de pandemia, chegando, em apenas três anos de atuação efetiva, a mais de 100 escolas escolhidas a dedo e levando educação básica para mais de 40 mil alunos. E, o mais importante, conseguindo manter o propósito de agregar vários estabelecimentos de ensino sem desperdiçar os trunfos qualitativos do sistema pedagógico de cada um, deixando a padronização apenas para a filosofia de inquietude em inovação, estratégia e digitalização. Esse é um resumo do painel traçado, hoje (29), por Igor Mundim, diretor comercial e de marketing da Inspira Rede de Educadores, ao longo da 551ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.

Dando o panorama que explica o crescimento exponencial da organização em apenas cinco anos, sendo os dois primeiros de ajustes finais do projeto idealizado pelo CEO André Aguiar, o executivo contou que ajudou muito a aquisição, pouco antes da pandemia, de cinco marcas relevantes no mercado. Da atuação inicial apenas no Pará e Paraná em 2020, a rede já alcança hoje 17 estados. Essa expansão bem-sucedida é atribuída por ele ao modelo adotado de formar uma rede de educadores espalhados pelo território nacional, como uma inspiração para a transformação do país. A premissa, explicou, é a manutenção do legado pedagógico das marcas adicionadas ao ecossistema educacional. “Porque as escolas são escolhidas justamente pela reputação que adquiriram ao longo de suas atividades. Isso confere à Inspira um leque de nichos pedagógicos específicos, sejam humanistas, internacionais, focadas em conteúdo adicional, etc., e isso é excelente para a empresa e a sociedade. Não só respeitamos cada uma dessas características como promovemos sua manutenção e essa é a nossa cereja do bolo.”

Ao confirmar que a expertise da companhia está na gestão, Igor explicou que a maioria dos estabelecimentos de ensino na educação básica brasileira ainda é constituída de empresas familiares que carecem de profissionalismo em termos administrativos. Ele garante que, mesmo com todos os grupos consolidadores de escolas no Brasil somados, ainda assim não se atinge hoje nem 10% do potencial desse mercado. Ou seja, ao adquirir um estabelecimento de ensino desses, o que o grupo faz é incrementar um aparato de pessoas, tecnologia e processos para a gestão do negócio, deixando à escola todo o tempo disponível para o foco na questão pedagógica, que é o seu ponto forte.

“A partir da holding situada no Rio de Janeiro, fornecemos todo o respaldo necessário para que a experiência oferecida ao aprendizado dos alunos, aquilo que realmente importa, seja oferecida. Para o que, temos times que podem contribuir também, mas apenas no sentido de agregar melhorias, não para padronizar, como uma receita de bolo.”

Detalhando um pouco as estratégias de gestão, o diretor afirmou que existem dois tipos de clientes, que são os próprios estudantes e também seus pais. E, como se trata ainda de um mercado pouco profissionalizado, o relacionamento com esses públicos vai sendo testado e aprimorado. Tanto que os aprendizados dos últimos dois anos serão aplicados dentro dos ciclos de matrículas de 2023 em diante, notadamente em função da forte transição do presencial para a conjunção com virtual, pois a transformação digital veio para ficar. Ele também esmiuçou os diferenciais das campanhas visando os públicos específicos, tudo de forma muito estratégica em cima de cada marca do grupo.

Indagado sobre a grande concorrência nesse mercado de educação para estudantes das classes A e B no ensino básico, ele disse considerar esse fato muito salutar, pois “na luta por conquistar alunos, vão surgindo soluções de vanguarda como, por exemplo, ensino bilíngue, movimento maker, habilidades sócio-emocionais, etc. Ou seja, inovação e gestão, junto com manutenção e aprimoramento da base pedagógica, são diferenciais competitivos que apenas conferem qualidade e progresso ao ensino básico no país”. Depois de detalhar a forma como cada público específico é acessado para colher dados que geram os insights para jornadas personalizadas, Igor colocou relevo no processo de captação ativa de informações, indo além do relacionamento receptivo diário. E pôde, ao longo da live, descrever ainda como é desenvolvido o pós-venda, o que chamou de “gestão da permanência” do aluno, as formas de medir os níveis de satisfação e as perspectivas de expansão ainda maior da rede dentro do futuro do próprio segmento.

O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 550 lives realizadas desde março de 2020. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA prosseguirá amanhã (30), com o encontro híbrido especial que debaterá o tema “CX: Os reflexos de diversidade e inclusão na cultura cliente”, com os convidados Alexandre Van Beeck, gerente executivo de CX da Ultragaz, Carmela Borst, fundadora e CEO da SoulCode Academy, Daniela Couto, diretora de negócios da Atento, Patrícia Cavalheri, head de customer engagement e insights na BASF, Ricardo Miras, diretor de CX da Vivo e sponsor do pilar de pessoas com deficiência do Programa Vivo Diversidade, Rui Pereira, gerente de CX da Care Plus, Wellington José, head de produto digital da Amaro e Fábio Magalhães, superintendente de clientes do Banco Bmg; na quarta, será a vez de Adriana Nieri, diretora de customer experience e canais digitais da Sumicity; na quinta, Sandrina Grubba, CXO da Conta Azul; e, na sexta, André Abramo, head de brand strategy e marketing communications do Grupo L’Occitane.

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