O canal para quem respira cliente.

Pesquisar
Close this search box.

Entre a razão e a emoção?

Pode não parecer, ou até parecer como algo improvável, mas cerca de 80% das decisões de compra das pessoas são tomadas de forma inconsciente. Ou seja, somos muito vezes levados mais pelas nossas emoções do que razões. A fim de conseguir explorar toda a potencialidade sensorial e ativar o circuito de prazer e recompensa no consumidor, as empresas começaram a investir no neuromarketing, resultando, assim, em um maior engajamento emocional e uma experiência única para ele. “Quase todas as decisões humanas são relacionadas as nossas emoções, valores, tudo que fomos acumulando com os anos. As nossas emoções são um sistema completo e complexo sobre nosso mundo interino, que fala com nosso mundo exterior. Tudo que fazemos em grupos e todas as nossas reações acontecem em um nível inconsciente”, explica Fátima Bana, consultora em marketing digital, e-commerce e mestre em comportamento digital do consumidor.
Assim, ao fazer uso da estratégia de neuromarketing, as empresas têm uma maior possibilidade de atingir os reais desejos, reações e motivações de compra do cliente. “Sabendo que usamos milhões de reais em publicidade as informações obtidas com essa estratégia podem ser peças-chaves para o conhecimento do comportamento e tomar ações mercadológicas mais precisas.”
Entretanto, ainda que o neuromarketing possua muitas vantagens para o mercado, tanto para as marcas quanto para os clientes, ela é uma ferramenta pouco utilizada. Por quê? Uma razão é por ser algo ainda novo para as empresas, mas, de acordo com Fátima, outro motivo também é o custo das pesquisas para esse trabalho. “Diversas startups vem utilizando técnicas inovadoras internacionais para trazer esse tipo de estratégia para o mercado com custos menores. Hoje, já temos pequenas inovações que nos fazem ver um futuro promissor nesse segmento”, conta. Sem contar que, no Brasil, há uma abordagem muito mais voltada para pesquisas de neuromaketing do que para os testes em si. O que quer dizer que as empresas usam para desvendar comportamentos, levando em conta o seu CRM, marketing e a expertise do ponto de venda. “Mesmo assim, utilizar o resultado dessas pesquisas é uma poderosa ferramenta de marketing”, comenta a executiva. “As pesquisas nos levam ao cérebro e o neuromarketing, em sua plenitude, nos leva a apertar o botão e comprar no cérebro do consumidor.”
Com isso, as empresas otimizam seus investimentos de marketing e resultados. Além de conhecer de verdade os anseios e desejos do cliente e usar esse conhecimento para surpreender e revelar uma vontade inconsciente, fazendo com que o desempenho da área de marketing tenha melhor retorno sob o investimento. Para o futuro, Fátima afirma que podemos esperar, então, uma maior integração da neurociência na publicidade e nos canais digitais. “Grande players já fazem estudos de neuromarketing para e-commerce e levam o consumidor a comprar mais impusilvamente”. Já para o consumidor, o lado positivo será que seus desejos mais profundos serão atendidos, antes mesmo de ele perceber que necessita daquilo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima