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Entrega é crucial no e-commerce

Adoção de parceiros de entrega adequados e um website de fácil navegação, com diferentes opções de entrega, são fatores críticos para o sucesso de um varejista eletrônica. É o que mostra uma pesquisa feita pela Accenture. Segundo os dados, quase dois terços dos consumidores digitalmente ativos afirmam que baseiam suas decisões de compra nas opções de entrega. Além disso, quando o processo de compra é complicado, os clientes frequentemente abandonam seus carrinhos antes que os pedidos sejam enviados.
Dessa forma, o estudo, intitulado “Diferenciação na entrega: como vencer na batalha do comércio eletrônico”, revela um mercado de entrega cada vez mais competitivo por conta do crescimento contínuo das compras online. Entre as principais conclusões identificadas nele está o fato de que as organizações precisam fazer das opções eficazes e confiáveis de entrega uma prioridade para se manterem competitivas. Os resultados são baseados em uma pesquisa realizada com mais de 1.100 empresas de pequeno e médio porte, em 10 países e cinco continentes.
Expectativa de crescimento
Uma prova de como esse planejamento na entrega é essencial é justamente o crescimento contínuo do setor apontado pelos entrevistados. Eles foram quase unânimes em prever um crescimento das vendas online em pelo menos 2% em todo o mundo, com quase metade (46%) projetando aumento de dois dígitos nas vendas anuais. No Brasil, 47% dos varejistas eletrônicos projetam crescimento entre 11% e 20%. E 6% deles esperam ver um crescimento acima de 20%.
Além disso, foi constatado que 90% dos varejistas eletrônicos brasileiros estão planejando investimentos para expandir as atividades de comércio eletrônico ao longo dos próximos 12 meses. Número ligeiramente maior que a média global, que foi de 86%. De acordo com o Relatório de Varejo Eletrônico Mundial de 2015, da eMarketer, o comércio online deverá ser responsável por 7,3% do total do mercado de varejo de 2016 em todo o mundo. Aumento de 25% em relação a 2014, crescendo de forma significativa para 12,4% até 2019.
“Os varejistas eletrônicos estão perseguindo um mercado em rápida expansão, em que a entrega está se tornando um diferencial crítico e uma prioridade estratégica”, destaca o diretor executivo da Accenture, Brody Buhler. “Não há dúvida de que os varejistas eletrônicos estão adotando estratégias para as entregas e que as organizações de entrega de encomendas deveriam fazer o mesmo.”
Importância da entrega
A entrega impacta todas as fases do processo de compra do consumidor, aumentando a pressão sobre os varejistas para fornecerem um processo online perfeito para comprar e devolver produtos. O estudo mostrou que 66% dos consumidores escolheram um varejista com base no número de opções de entrega e 76% analisaram a política de devolução do varejista antes de completar um pedido.
Entre os varejistas eletrônicos brasileiros pesquisados, 20% disseram que usam, pelo menos, três prestadores de transporte de remessas para garantir o melhor preço e mitigar o risco de remessas perdidas ou atraso na entrega, que pode ser o resultado da dependência de um único fornecedor, em comparação com 26% em todo o mundo. Mas 70% dos varejistas eletrônicos brasileiros de pequeno porte usam um único provedor de transporte, o mais alto índice de todos os países pesquisados. Apesar da possibilidade de uma única transportadora prestar todos os serviços necessários, a maioria dos varejistas eletrônicos (79%) ainda prefere trabalhar com vários fornecedores.
Marketplace é uma opção
Embora uma esmagadora maioria (83%) das empresas pesquisadas globalmente relataram estar satisfeitas com seu principal provedor de transporte, o estudo constatou que muitos varejistas eletrônicos estão se voltando para marketplaces como Mercado Livre, Dafiti e americanas.com para atingir mais consumidores e aumentar as receitas, forçando ainda mais a concorrência em um segmento já saturado. Na verdade, a pesquisa descobriu que 58% dos varejistas eletrônicos no Brasil disseram que os marketplaces são o método mais importante para vender online. Uma clara maioria (86%) disse que os marketplaces estimulam mais de 41% do seu negócio de comércio eletrônico; 72% dos entrevistados brasileiros disseram que os mercados ajudam significativamente a encontrar novos clientes.
“Além dos marketplaces estarem entrando na área de entrega, os grandes varejistas agora estão evitando provedores de transporte em favor de seus próprios serviços”, avalia Buhler. “O digital está eliminando as fronteiras entre os varejistas eletrônicos, mercados e prestadores de transporte. Adaptar-se a essas novas ameaças, bem como às novas oportunidades, não é apenas urgente, mas também essencial para o crescimento futuro das organizações de transporte de remessas”.

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