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Há quebras que vêm para o bem

Toda inovação ou novidade traz mudanças. Maiores ou menores, elas exigem por parte das empresas uma nova posição, um novo jeito de pensar e agir. Por mais eficientes que possam ser, alguma obrigam uma transformação até maior. Isso faz com que as empresas assumam uma postura mais cautelosa ao seu uso, como é o caso do design thinking. Segundo Jacques Grinberg Costa, coach de vendas, a técnica, que é valiosa para a criação de novos produtos ou serviços e engajamento de cliente, ainda não é utilizada por muitas empresas pela mudança de estrutura organizacional necessária para a implementação. “É preciso ´quebrar´ o conceito atual de gestão para inovar e muitos gestores, por medo ou por não acreditarem, preferem não experimentar.”
Na forma atual como funcionam, as empresas, geralmente, adquirem projetos ou estratégias com ideias já prontas, bastando aplicação. Com o design thinking, o funcionamento não é bem assim, já que um de seus pilares é a colaboração. Ou seja, para a elaboração de novos projetos é importante contar com a participação de todos. “Nele, todos se envolvem na elaboração do manual, ideias, novas soluções etc. Potencializando, assim, os resultados e enriquecendo o conteúdo do material”, continua o executivo. O DT é um método, então, que chama as equipes das empresas para, juntas, visarem a solução de um problema, uma melhoria, por exemplo.
Da mesma forma, a cocriação também envolve outra parte do relacionamento, o cliente. É essencial também que os negócios passem a considerar seu público nos projetos. Afinal, o cliente pode nem sempre ter razão, mas ele, com certeza, sabe o que deseja, o que não o agrada e como algo pode ser melhorado. “Empresas que acreditam no seu potencial e capacidade, devem investir nessa ideia. Ninguém melhor do que os clientes para dizer o que é preciso fazer”, comenta Griberg. Ao contrário da matemática tradicional, em que um mais um são dois. No mundo das ideias, quando duas pessoas se juntam e trocam seus conhecimentos, eles se potencializam e o um mais um pode se tornar quatro, seis ou mais. É nessa base que o design thinking se apoia. 
O coach ainda comenta que o DT tem potencial de ser implementado em diversas áreas da empresa, não somente para engajamento e fidelização. Pois, quando diferentes pessoas da companhia se unem em prol de uma melhoria, os resultados a serem conquistados serão maiores e mais garantidos. “Acredito que não exista certo ou errado, existe o que cada um acredita ser certo. A minha recomendação como consultor profissional é experimentar as novas ferramentas disponíveis”, aconselha. “O importante é aplicar técnicas e ferramentas novas para manter a equipe e as inovações acompanhando as tendências de mercado e as mudanças dos consumidores.”

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