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Anderson Ramos, growth media da GS

Investimento em mídia: entender o público-alvo é o princípio de tudo

Reunir informações sobre o público-alvo e discuti-las em conjunto resultará em maior assertividade nas campanhas, otimizando os custos e gerando os resultados esperados

Autor: Anderson Ramos

Muito se fala em formatos inusitados e disruptivos, que às vezes eles superam o básico: conhecer o público-alvo, seus interesses e onde eles estão.

O buzz é muito popular, afinal, quem não quer viralizar e/ou ganhar o grande prêmio da publicidade na Riviera Francesa? No entanto, muitas vezes, falta a assertividade do público-alvo, resultando em experiências ruins tanto para as partes envolvidas nas campanhas quanto na ideia de que um veículo ou formato não funciona, quando, na verdade, a falta de um estudo mais aprofundado no planejamento foi o guia para um resultado insatisfatório.

Como otimizar então os investimentos em mídia?

O estudo do público-alvo é o princípio de tudo! Em uma campanha sobre ESG, por exemplo, é fundamental saber o que o público entende sobre ESG: o que pensa a respeito de assuntos como reciclagem, cuidados com a natureza, mudanças climáticas? Qual a sua posição sobre esses temas, aprovam ou reprovam? E onde estão mais presentes? Se 80% desse público utilizam o Instagram e 60% está exposto a algum tipo de OOH? E a partir dessas premissas, traçar as estratégias:

Tática: apostar nos veículos de maior penetração e distribuir o orçamento de acordo com a penetração no público-alvo, criando um mix de veículos para impactar os usuários de diferentes maneiras. Considerando que os consumidores atuais são menos propensos a compras por impulso e mais racionais, pesquisando muito sobre o produto, é fundamental trabalhar especificações técnicas, preço/promoção, frete e benefícios da compra.

Criatividade: qual é o melhor formato desse veículo que é possível usar ou inovar para criar um grande impacto?

Comunicação: dependendo do nível de entendimento do público sobre um determinado assunto sobre o tema da campanha (como no exemplo de ESG), é necessário ser mais didático ou mais técnico na abordagem e, de preferência, usar a linguagem nativa da plataforma, pois há diferenças na comunicação dos canais, como Instagram, TikTok, Facebook, etc.

Clareza nas etapas do funil: qual história será contada? Quando cada fase será ativada? Qual o objetivo e KPI esperado para cada fase? Mapear as ações rastreáveis na página de destino para realizar um bom acompanhamento dos resultados de cada ação, meio e formato, a fim de corrigir o curso, se preciso.

Reunir essas informações sobre o público-alvo e discuti-las em conjunto com todas as áreas envolvidas resultará em maior assertividade nas campanhas, otimizando os custos e gerando os resultados esperados. E claro: é muito importante que toda a equipe acompanhe os OKRs para encontrar melhores formas de realocar o orçamento e gerar um impacto maior onde está funcionando, além de realizar testes AB na comunicação para descobrir novos caminhos potenciais.

Enfim, o essencial é entender quem realmente se quer impactar para identificar os veículos de maior penetração no target, seus interesses e suas opiniões sobre os principais temas relacionados com cada campanha.

Anderson Ramos é growth media da GS.

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