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Micro e pequenas desaceleram o ritmo


O faturamento real das micro e pequenas empresas de São Paulo encerrou o primeiro trimestre de 2006 com avanço de 8,6% em relação ao igual período de 2005. Este desempenho é superior ao ritmo econômico geral, visto que o crescimento estimado para o Produto Interno Bruto (PIB) este ano é da ordem de 3%. Os dados são da PCPV (Pesquisa Conjuntural do Pequeno Varejo) da Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) e foram coletados em março junto a 600 empresas paulistas.

De acordo com o presidente da Fecomercio, Abram Szajman, no curto prazo, não são esperadas mudanças no quadro macroeconômico. A expectativa é de que o crédito aos consumidores continue em expansão, a inflação se mantenha em queda e o câmbio permaneça mais valorizado do que em 2005. “Apesar do bom desempenho, o ritmo de crescimento das empresas de pequeno porte registra sinais de desaceleração. O resultado do primeiro bimestre deste ano foi um pouco melhor que o do trimestre, pois as vendas nos dois primeiros meses cresceram 9,1%”, afirma.

O desempenho acumulado em 2006 pode ser atribuído à performance de dois segmentos: vestuário, tecidos e calçados, cujo faturamento real registou crescimento de 22,7% e alimentos e bebidas: alta de 12,2%. Os demais fecharam o trimestre em queda: autopeças e acessórios (16,4%), farmácias e perfumarias (15%), materiais de construção (9%), eletroeletrônicos (3%) e móveis e decorações (0,9%).

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