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Victor Olszenski, diretor da Merco Brasil

Natura, Itaú e Ambev lideram ranking de reputação empresarial

Levantamento da Merco mostra as dez primeiras posições entre as empresas de oito setores diferentes que demonstram seu firme compromisso com a reputação

A Natura lidera pela décima vez consecutiva como a empresa com a melhor reputação do Brasil, seguida pelo Itaú Unibanco na segunda posição e pela Ambev na terceira colocação. A constatação é da décima edição do Ranking de Reputação Corporativa 2023, lançado no Brasil pela Merco, que realiza monitoramentos corporativos de referência em 16 países da América Latina e Europa.

Victor Olszenski, diretor da Merco Brasil, observa de forma positiva o impacto da diversidade de setores empresariais presentes no Ranking. “As 100 empresas englobam 35 setores diferentes, a começar pelo Top 10 em que temos oito segmentos distintos, o que demonstra que as empresas estão muito atentas à importância da reputação empresarial e seu impacto entre os especialistas e a sociedade. Também a ascensão entre as 100 do Ranking, de 10 novas empresas de 10 setores diferentes, reforça a importância da reputação empresarial entre as prioridades das grandes organizações”. 

Junto a isso, explicou o executivo, soma-se o suporte que a pesquisa Merco oferece para as companhias que utilizam os resultados obtidos como ferramenta fundamental de gestão e tomada de decisões, e, assim, terem uma participação mais ativa, permitindo entender e avaliar a reputação e seus impactos nos diferentes públicos de relacionamento.

Destaques do Ranking

As 100 empresas do Ranking Merco 2023 representam 35 diferentes setores empresariais, com destaque para o segmento de Alimentos, com oito empresas entre as 100 mais bem colocadas. Nestlé (7º), que retorna ao Top 10, Danone (17º), PepsiCo. (22º), Cacau Show (25º), BRF (38º) e Aurora Alimentos (63º), registram melhora em suas colocações, além de Mondeléz (58º) que volta a integrar o Ranking.

Sobressai o segmento Serviços Financeiros com seis empresas entre as 100 melhores, entre as quais duas fazem parte do Top 10. O Itaú Unibanco assume a segunda posição, seguido pelo Nubank (10º), além de Bradesco (12º), Banco do Brasil (46º), Santander (50º) e Caixa Econômica Federal (67º).

O setor com melhor reconhecimento no Top 10 continua sendo Cosméticos e Perfumaria, com a liderança da Natura e o Grupo Boticário (4º), crescendo três posições no Ranking, seguida de Avon (13º).

Outro segmento que se destaca é o da Indústria Automotiva, em que é possível observar que a Toyota avança para a nona posição, acompanhada pela Honda (36º), Mercedes-Benz (47º), Volkswagen (51º), Volvo(57º) e Stellantis (68º). O setor de Eletroeletrônicos, além de aumentar para cinco empresas entre as 100 melhores do Ranking geral, com o retorno da Lenovo (75º), obteve crescimento em todas as empresas do segmento: Apple (15º), Samsung (33º), principalmente Bosch (40º), e Motorola (76º).

No setor de Energia, além da recuperação de 35 posições da Petrobrás (37º), houve o ganho da Ipiranga (39º) e Raízen (90º). No setor de Transportes, as companhias aéreas mostraram boa recuperação retratando o momento pós-pandemia. A Latam subiu 17 posições e ocupa agora a 31ª colocação, seguida pela Azul, subindo 26 posições e ficando na 49ª colocação, enquanto a Gol sobe 14 posições e agora ocupa a 60ª posição.

Metodologia

A metodologia da pesquisa do Merco Reputação Empresarial inclui seis avaliações com 25 diferentes fontes de informação. A seleção parte de uma entrevista com membros da alta direção de empresas com faturamento superior a R$ 200 milhões, que elegem as 10 companhias com a melhor reputação. Para cada empresa escolhida, os respondentes apontam três fortalezas e uma fraqueza entre 6 eixos e 18 variáveis que consideram resultados econômicos e financeiros, qualidade da oferta comercial, talento, ética e responsabilidade corporativa, dimensão internacional e inovação. Esses atributos são utilizados para traçar o perfil de reputação das empresas.

A partir dessa primeira listagem, são feitas entrevistas com diversos grupos, incluindo população geral, analistas financeiros, ONGs, sindicatos, associações de consumidores, jornalistas da área de economia, catedráticos de universidades, representantes do governo e gestores de mídias sociais, além de sua presença on-line, verificada pelo Merco Digital, por meio do qual é realizada a avaliação dos canais digitais e das mídias sociais das empresas avaliadas. Com a inclusão dos públicos do Ranking de Merco Talento, a partir deste último ano, a Merco também agregou mais dez fontes de informação que consideram a opinião de especialistas, funcionários e estudantes, o que traz mais robustez à análise de reputação empresarial.

Cabe destacar que a metodologia Merco também oferece a possibilidade de estender o levantamento para conhecer outras empresas, mesmo que não estejam entre as 100 primeiras colocadas. Dessa maneira, é possível reconhecer como relevantes as instituições em seus próprios segmentos, fazendo parte dos rankings setoriais.

A pesquisa de campo da décima edição do Monitor Empresarial de Reputação Corporativa foi realizada no Brasil entre abril e dezembro de 2023, composta por mais de 11 mil entrevistas. A partir deste ano, o Ranking Merco Talento também passa a contribuir para a construção da classificação final, o que trouxe mais um importante aspecto de avaliação das empresas.

10 anos de Ranking

Na décima edição do Merco Reputação Empresarial no Brasil, é possível observar uma base de dados que possibilita análises e destaques da última década. Por isso, Lylian Brandão, CEO da Merco no Brasil, lembra de alguns nomes a serem ressaltados na décima edição do levantamento. “Das 10 empresas do Top 10, cinco continuam entre as 10 instituições com melhor reputação do Brasil, o que demonstra a força e a consistência dessas organizações. A liderança continua com a Natura. Itaú Unibanco subiu da 4ª para a 2ª posição, Ambev da 7ª para a 3ª, além da presença de Google e Nestlé”, lembra a executiva. “Entre as Top 100, tivemos uma variação de 40 empresas entre 2013 e 2023, ou seja, 60 empresas seguem reconhecidas como as melhores em reputação, 10 anos depois”.

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