O futuro da banda larga móvel

Os serviços de banda larga e dados móveis no Brasil, que hoje representam 22% das assinaturas das teles nacionais, darão um salto de importância nos próximos anos. Até 2017, a banda larga móvel será responsável por cerca de 74% das assinaturas móveis das operadoras brasileiras, segundo um estudo da consultoria Informa Telecoms & Media, divulgada pela 4G Americas.  
Em contrapartida, as assinaturas dos serviços de voz, que atualmente respondem por 78%, cairão drasticamente, passando para 26% no mesmo período. Esse comportamento deverá ser observado em toda a América Latina nos próximos anos, onde os serviços de dados irão compor em média 70% das assinaturas móveis das operadoras até 2017.
O mesmo estudo aponta que o Chile deve ser o país da região com o maior peso em assinaturas de dados móveis até 2017, com 88% do total. Já a Argentina deverá ficar na média de 70% de assinaturas de dados  em banda larga móvel.  Em compensação, a quantidade prevista para as assinaturas dos serviços de voz nas operadoras de nosso vizinho será de 30%, o maior valor entre os latinos.
“Os serviços de dados irão superar os de voz em demanda na América Latina, assim como ocorre no mundo todo. As pessoas estão optando pelos aplicativos de mensagens instantâneas, os quais consomem apenas dados, deixando os serviços de voz cada vez mais de lado”, explica Erasmo Rojas, diretor da 4G Americas para America Latina e Caribe.

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