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Ricardo Santoro, diretor executivo de tecnologia da informação da Oncoclínicas&Co

Oncoclínicas&Co usará IA para ampliar conhecimento sobre os pacientes

Ao interpretar dados não codificados em milhares de notas clínicas, empresa visa melhorar a gestão, a precisão do registro médico, a qualidade do cuidado ao paciente e a pesquisa clínica

A Oncoclínicas&Co,  grupo dedicado ao tratamento do câncer, anunciou a decisão de adotar a tecnologia de inteligência artificial da iHealth Group, startup especializada no setor de saúde. “Com aproximadamente 615 mil tratamentos realizados no último ano, a Oncoclínicas conta com 143 unidades em 38 cidades brasileiras, corpo clínico composto por mais de 2.700 médicos especialistas e um amplo banco de dados de seus pacientes. Assim, a escolha feita tem por objetivo ampliar o conhecimento para aprimorar o tratamento oncológico de qualidade”, explicou Márcio Guimarães Souza, gerente executivo de dados e analytics da Oncoclínicas&Co. 

De acordo com o executivo, “a estruturação de dados de mundo real (Real World Data) para fins de análise é um grande desafio, pois além de uma parte significativa desses dados serem provenientes de campos de texto aberto, esses dados são complexos e carregados de termos médicos. Contar com soluções como a da iHealth, especializada em dados clínicos, é fundamental para estruturação dessas informações”

Modernizar para cuidar melhor 

Para Ricardo Santoro, diretor executivo de tecnologia da informação da Oncoclínicas&Co., assim como ocorre na maioria das clínicas e hospitais em todo o mundo, as informações mais relevantes dos atendimentos feitos pelos médicos são registradas em forma de texto nas notas clínicas. “No entanto, o desafio enfrentado reside na falta de codificação apropriada e na inviabilidade de contar com uma equipe dedicada para a leitura manual e compreensão de milhares de anotações. Essa circunstância não apenas impede a obtenção de uma visibilidade aprofundada da jornada do tratamento por parte das instituições, mas também reforça a necessidade urgente de soluções inovadoras”.

Na concepção do diretor, “a introdução da IA da iHealth, nesse contexto, emerge como uma resposta estratégica, pois viabiliza a anonimização das informações não codificadas presentes nos textos clínicos, tornando-as acessíveis e compreensíveis. Esse processo de interpretação e conversão das anotações não codificadas em padrões clínicos estruturados não apenas supera os desafios de codificação manual, mas também promove uma visão mais holística e eficiente da jornada do tratamento, potencializando a capacidade da instituição de oferecer cuidados médicos de excelência”.

Enquanto para Rafael Morais, CTO da iHealth, “isso permitirá não apenas minimizar o esforço despendido em codificação manual, mas também proporcionará uma maior escalabilidade para os processos da empresa. Como resultado da automação, a Oncoclínicas terá acesso a dados codificados do histórico médico do paciente que antes estavam em campos não estruturados, incluindo desde sintomas e diagnósticos até planos de tratamento e progresso”. 

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