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Quem é o consumidor de produtos piratas?


Com o intuito de traçar um perfil dos hábitos e atitudes dos consumidores de vídeos e DVDs no Brasil, a União Brasileira do Vídeo realizou, por meio da Datafolha, uma pesquisa qualitativa e quantitativa, que englobou os principais Estados brasileiros e um público de homens e mulheres entre 16 e 54 anos, classes A, B e C. Um dos pontos mais importantes, comprovados pela Pesquisa é a de que a grande parte da população desconhece a relação entre pirataria e crime organizado e que o consumo de pirataria é um dos mantenedores da violência e crime no País.

A população entrevistada que só compra filme original ocupa 35% do mercado consumidor – é um grupo que se diferencia por ser adulto, com melhor formação educacional e poder aquisitivo. Já os que compram filmes piratas totalizam 17% do mercado e são adultos, com maior proporção entre casados, menos favorecido economicamente e de menor escolaridade.

Ainda é pequena a proporção dos que baixam pela Internet (3%) e dos que copiam (2%), hábitos de um público mais jovem, solteiros e de nível superior. Neste grupo é alta a taxa de estudantes (28%). A pesquisa demonstrou que 20% da amostra têm o hábito tanto de consumir filmes originais, como piratas. Com relação à proporção de filmes originais e pirateados que são alugados ou comprados, no período de um mês, percebe-se que se costuma alugar seis filmes, comprar um filme original, três piratas, baixar três filmes e copiar dois.

Um dos diferenciais dos DVDs originais – a inclusão dos “extras” (bastidores da filmagem, cenas cortadas, entrevistas com os atores e diretores) são um grande atrativo para seu consumo. Dentre os que compram originais, 58% assistem aos extras, 47% gostam de colecionar os filmes e 46% compram para presentear. Outra característica apresentada na Pesquisa Qualitativa foi a “vergonha” na hora de comprar o filme pirata – as pessoas não compram ilegais para dar de presente e nem colocam a mostra (nas prateleiras) em sua casa. O DVD original é bastante valorizado, representando prestígio.

“Este foi o primeiro estudo voltado para uma compreesão profunda de como a população brasileira enxerga a pirataria do setor de vídeo doméstico. A partir da pesquisa, a indústria quer trabalhar as mensagens adequadas a fim de sensibilizar e conscientizar a população de que a compra de produtos piratas é uma atitude que vai gerar profundas consequências em outros setores de sua vida e para a sociedade”, explica Arturo Netto, diretor-executivo da UBV.

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