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Marcelo Biasoli, country manager da 123Seguro

Rentabilidade sustentável com o cliente no centro

Country manager da 123Seguro expõe estratégia da insurtech que, somada a múltiplos parceiros, permite conveniência ao cliente final

Da mesma forma que o varejo nacional ganhou, nos últimos anos, maturidade para oferecer conveniência on-line para os consumidores, o setor de seguros pode caminhar, agora, nessa mesma direção. Favorecidas pelo novo ambiente de infraestrutura tecnológica do País, as insurtechs vão por esse caminho, oferecendo novas alternativas, como é o caso da 123Seguro, cuja plataforma digital pretende proporcionar alto grau de conveniência ao consumidor no modelo B2B2C. Isso acontece por meio de múltiplas parcerias e construção de jornadas a quatro mãos com os grandes players do mercado segurador e até outras startups. Criada na Argentina há mais de 10 anos, a insurtech avança por vários países da América Latina. Desde sua chegada ao Brasil em 2021, a empresa vem ampliando esse ecossistema para assegurar rentabilidade sustentável para si própria e os parceiros, conforme garantiu, hoje (14), Marcelo Biasoli, country manager da 123Seguro, ao participar da 645ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.

Liderando a 123Seguro no Brasil há pouco mais de um ano, logo após a chegada da empresa ao País por meio da aquisição da Seguro com Você, Marcelo iniciou contando que, embora fundada na Argentina e se expandindo por países da América Latina, a empresa é comandada por uma holding sediada nos Estados Unidos. Ele destacou que a insurtech tem em seu planejamento tornar-se uma das principais do segmento dentro dos próximos dois anos, avançando nas parcerias com os maiores players de seguros dos países onde atua.

“Nosso propósito é oferecer uma experiência diferenciada ao cliente do setor, por meio de produtos e soluções que não só ofereçam conveniência, mas também minimizem os riscos na aquisição de apólices em autos, vida ou residência. Esse é o conceito.”

Segundo explicou, trata-se de uma plataforma digital que opera de duas formas. Por meio de um canal próprio, ela faz a geração de leads, convertendo-os em vendas. Além disso, há um canal de parcerias, no modelo B2B2C, em que leva para esses players a possibilidade de obterem receitas recorrentes. Segundo ele, se trata de uma experiência de mais de 10 anos que se iniciou como comparadora de preços para auxiliar na tomada de decisão dos consumidores. “Entretanto, como se mostrou um modelo de negócios insustentável, a startup pivotou ao percebeu que havia no mercado a oportunidade de fazer uso da tecnologia, ofertando às empresas soluções de produtos e precificação, movimento crescente, à época, nos países mais adiantados.”

Ao propor esse modelo de negócio, os fundadores perceberam que poderiam interferir positivamente no sentido de ajudar, em um modelo de rentabilidade mais sustentável no médio e longo prazo, por meio de uma plataforma com muita tecnologia embarcada para fazer o meio de campo. Foi aí, segundo o country manager, “que se começou a mudar o jogo”. Conforme detalhou, o grupo mantém parcerias com varejistas, bancos, outras startups – como o recém firmado acordo com a fintech Credere -, incluindo até uma grande companhia de telecomunicações. “Um ecossistema que engloba vários canais para se chegar até os clientes. Um trabalho sempre feito em conjunto com esses parceiros, definindo escopo do produto, mapeamento de jornadas e momento adequado de ofertar o seguro, o que envolve um sério esforço de análise da base, com segmentação e perspectivas de customização de produtos. Um match que possibilita apresentar sempre a melhor solução, levando em conta as características peculiares de cada um desses canais de distribuição e de acesso ao consumidor.” Na concepção do executivo, as tecnologias disponíveis hoje, que possibilitaram o amadurecimento do varejo no on-line, também servem ao mercado de seguros para alcançar o mesmo nível de experiência, impulsionado ainda pelo ambiente facilitador construído no País com a introdução de Pix, open banking, open insurance, etc.

Nesse sentido, como profissional com formação em coaching no tema “pessoas” e em neurociência voltada a negócios, Marcelo foi indagado se o conceito de intraempreendedorismo passa por uma cultura de centralidade do cliente. Na resposta, ele concordou que, efetivamente, esses conceitos estão conectados. Como exemplo, citou o Banco Mundial que, ao elencar as carreiras de sucesso no futuro, apontou competências que consigam fazer a inserção das inovações nos negócios, mantendo permanentemente o foco no cliente. “A concorrência atual impõe alto grau de dificuldade para se conquistar a recorrência na compra por parte do cliente. Só mesmo com muito engajamento à marca, com interações eficazes em todos os pontos de contato e todos medidos por NPS e outro indicadores, etc., para satisfazer um consumidor cada vez mais exigente.” Ao longo da live, o especialista mostrou ainda o vínculo entre conveniência e rentabilidade, as estratégias para um mercado como o brasileiro, com largas faixas a serem conquistadas, descreveu as várias parcerias segmentadas, a jornada do pós-venda – notadamente nos momentos de sinistro e assistência 24 horas -, entre muitos outros temas.

O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 644 lives realizadas desde março de 2020. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA terá sequência amanhã (15), com a presença de Rodrigo Cavalcanti, VP de experiência do aluno da Cogna Educação, que dará detalhes de um novo front na experiência em educação; na quinta, será a vez de Vinicius Alves Abrahão, fundador e CEO da Gooxxy, que falará da  recolocação de produtos revertida em experiência; e, encerrando a semana, o Sextou trata o tema “Inovação: A necessária resposta rápida às transformações”, reunindo Breno Strussmann, diretor geral da Mercur; Felipe Almeida, cofundador e VP de vendas e marketing da Zup; Renato Costa, CIO e CMO da Odontoprev e Mário Lemos, head de inovação e Biome da Novartis Brasil.

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