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As preferências do consumidor na escolha de planos de saúde

Pesquisa da 3R4 Seguros, mostra que a rede atendimento é o fator preponderante no geral e, para os idosos, a previsão de reajustes e preço mensal

No momento de escolher um plano de saúde, a rede de atendimento é o item mais importante para o consumidor, seguido do preço mensal e da previsão de reajuste. Os itens menos importantes são as ofertas de telemedicina, serviços de conveniência e a marca da operadora. As informações constam de pesquisa divulgada pela corretora paulista 3R4 Seguros, segundo a qual as pessoas idosas valorizam mais a previsão de reajuste do plano e preços do que a rede de atendimento, alternando os motivadores em relação ao grupo geral.

“De acordo com os últimos dados da ANS de setembro de 2022, mais de 50 milhões de brasileiros possuem planos de saúde contratados e existem 693 operadoras ativas no Brasil com mais de 13.400 opções de planos com diferentes preços. Diante de tantas possibilidades, a 3R4 buscou entender os atributos que o consumidor de planos de saúde mais valoriza na hora de decidir qual contratar, realizando uma pesquisa com 194 respondentes entre os meses de dezembro de 2022 e janeiro de 2023”, explicou Igor Rodrigues, sócio da 3R4 Seguros e responsável pela pesquisa.

Ao comentar a diferença nas prioridades da parte dos mais velhos, o executivo comentou que “isso é reflexo da condição de maior utilização dos serviços por parte dos mais idosos, além de a renda familiar ser mais estável nessa faixa de idade e sem grandes possibilidades de aumento futuro. Neste caso, o medo de que o plano de saúde possa comprometer a renda é um fator mais importante que a rede de atendimento”.

Faixa de renda e canais

A pesquisa também identificou que as notas foram diferentes segundo a faixa de renda do consumidor. Na avaliação de Igor, o esperado era obter uma resposta com nota alta em relação à importância de preços e reajustes no fator de escolha em todas as faixas. “Porém, verificamos que muitos itens que encarecem os planos de saúde não são igualmente importantes no processo de escolha, como por exemplo, serviços de concierge, telemedicina, marca e abrangência nacional. Com esses resultados, vemos uma oportunidade de baratear os custos mensais de plano de saúde, retirando itens que possam encarecer e que não se mostraram importantes para o consumidor.”

Quanto aos canais de relacionamento, 40% dos consumidores confiam em informações de familiares e amigos e outros 30% de corretores de seguros. Embora o total geral de buscas na internet seja menor, os mais jovens tendem a procurar mais por esse canal do que os mais idosos. 25% dos mais jovens buscam informações na Internet contra apenas 8% dos idosos.

“Existe uma quantidade muito variada de opções de planos de saúde e o consumidor pode não obter todas as informações para a melhor tomada de decisão. Este é um problema que é preciso resolver, trazendo informações mais assertivas que direcionam o produto ideal para cada perfil de consumidor, trazendo economia no custo mensal ou melhores benefícios pelo mesmo preço”, concluiu o executivo.

Metodologia
O formulário continha nove perguntas relacionadas aos serviços e condições mais comuns apresentados pelos produtos das operadoras, além de perguntas de qualificação demográfica, bem como outras voltadas a entender o processo de compra, como canais de relacionamento e marcas mais lembradas. O consumidor deveria escolher em uma escala de 1 a 5 (sendo 1 nada importante e 5 muito importante) considerando os aspectos de cada item apresentado segundo seu julgamento na escolha de contratação do plano de saúde.

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