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Consórcio versus financiamento?

Vivemos um momento de instabilidade econômica no Brasil, mas, um setor tem conseguido se destacar, obtendo crescimento. Longe da crise, os consórcios apresentaram bons números em 2015. Mas, mesmo assim, o agravamento da crise econômica pode dificultar o cenário até para essa modalidade. “É complicado falar em expectativa para qualquer segmento em uma época como a que a gente vive”, afirma João Francisco de Aguiar, professor de economia doméstica do Mackenzie.

Para ele, dois pontos específicos podem dificultar o futuro do mercado de consórcios esse ano. O primeiro é a alta dos juros, que, segundo o professor, é ocasionada graças ao aumento de taxas no exterior, o que compromete o capital e faz as taxas no Brasil aumentarem. O segundo ponto é a instabilidade política, que, na opinião do professor, ainda deve durar por todo o ano de 2016. “Esses fatos levam a economia à paralisação.”

No entanto, ao mesmo tempo, essas incertezas econômicas podem ser uma vantagem para o setor de consórcios, já que com as taxas altas, os financiamentos acabam ficando mais caros, favorecendo a modalidade. “Existem consumidores que tem alguma sobra de renda e que costumam trocar de carro, ou trocar de apartamento. Então o consórcio é uma alternativa interessante para aquisição”, afirma o professor.

Para Aguiar, caso haja crescimento do setor em 2016, será pequeno e será causado pelo fato de as taxas de financiamentos comuns estarem altíssimas para o orçamento do consumidor. “Em 2014 o consórcio não foi bem, números da Abac mostram. Enquanto as taxas de juros ainda estavam baixas, mas subindo. Em 2015 o consórcio foi melhor, mesmo com economia negativa, mas com taxas altas. Em 2016, eu creio que ele continue indo assim, crescendo devagar”, completa Aguiar.

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