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Crédito à população de baixa renda



Apesar de as iniciativas das instituições financeiras na busca por atingir o público de baixa renda estarem crescendo, ainda não há resultados expressivos. Segundo a Roland Berger Strategy Consultants, consultoria em gestão empresarial, os bancos brasileiros ainda encontram dificuldades em desenvolver uma estratégia vencedora que atinja de maneira eficaz as camadas de baixa renda.


A grande parcela de informalidade e a dificuldade de obtenção de informações a respeito da real capacidade de pagamento, acentua o problema dos bancos em conceder empréstimos a este público, de acordo com a consultoria. Grande parte dos consumidores das classes C, D e E ainda recorre a mecanismos alternativos de crédito antes de buscar empréstimos no sistema financeiro.


No entanto, o apetite dos bancos para conceder acesso para essas classes ao setor financeiro é cada vez maior, já que a renda deste grupo já corresponde a 51% do total de renda no País e, conseqüentemente, seu potencial de consumo já representa 57% do total no Brasil. Após analisar iniciativas em diversos países, a Roland Berger acredita que existem alguns fatores testados em bancos internacionais que podem ser aplicados com sucesso em instituições brasileiras. São eles:


– Modelo de crédito inovador adequado as especificidades do segmento;

 

– Produtos de crédito voltados ao consumo/produção para pessoas tradicionalmente excluídas;

 

– Rede de atendimento enxuta e de baixo custo;

 

– Canais de distribuição independentes, de alto alcance, com responsabilidade sobre o lucro e a sustentabilidade;

 

– Fácil identificação com o público-alvo;

 

– Campanhas de publicidade em linguagem popular;


A consultoria também aponta quatro principais características na criação da identidade com o público de baixa renda:

– Comunicação simples e direta;

– Imagem atrelada à concessão de crédito;

– Relacionamento de reciprocidade com a comunidade;

 

– Programas de educação financeira.

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