Negócio da China

A Serasa Experian e a seguradora estatal chinesa Sinosure – China Export & Credit Insurance Corporation assinaram um Acordo de Intenções para Cooperação entre as partes com a finalidade de colaborar para aumentar e fortalecer relações comerciais entre as companhias chinesas e brasileiras. Para tanto, a Serasa Experian está apta a fornecer serviços que possibilitem reduzir risco de crédito e alavancar os negócios entre empresas chinesas e brasileiras. 
 
As empresas têm intenção de estabelecer, num futuro próximo, contrato com os detalhes técnicos necessários para a implementação dessa colaboração. “Nosso objetivo é ajudar as empresas a realizar mais negócios com mais segurança e cuidar de sua reputação creditícia, reduzindo o risco e, assim, alavancando as transações das companhias. O acordo com a Sinosure prevê contratos que vão fortalecer os negócios no país”, afirma o presidente da Serasa Experian, José Luiz Rossi. Para a Sinosure, a parceria com a Serasa Experian representa um passo para fortalecer seu processo de análise de riscos, especialmente para o mercado latino-americano.

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Segundo levantamento da CNI (Confederação Nacional da Indústria), mais de 5% das empresas brasileiras terceirizam parte da produção na China. Entre os principais fatores que estimulam essa ação estão o expressivo aumento do câmbio nacional, a alta taxa de juros e a falta de incentivos fiscais que, por vezes, beneficiam os produtos importados. A Trellis, empresa brasileira especializada em tecnologia para comunicação de dados e voz, faz parte desse grupo de companhias e anuncia a migração de algumas das operações para o país asiático.


A Trellis manterá o domínio do processo produtivo no Brasil, assim como o laboratório, a fábrica em São Paulo e também todo o acabamento dos produtos, porém a montagem será feita pelos chineses com gerenciamento brasileiro. Para a empresa, a decisão de migrar é uma questão de sobrevivência. “Nossos concorrentes são multinacionais, fabricam na China e trazem para o Brasil os produtos com um preço muito mais competitivo do que o nosso, que é produzido no Brasil. Pagamos muitos encargos e tributos que acabam encarecendo o produto”, explica Cassio Spina, diretor executivo da Trellis.


Porém, essa não é a primeira vez que a Trellis tem essa iniciativa, pois a empresa sempre adotou esse modelo para se adaptar às flutuações do mercado. “Quando percebemos que as políticas do Brasil não estão nos dando condições para competir, temos a flexibilidade para utilizar a infra-estrutura asiática. Esse modelo de negócio flexível nos diferencia das demais companhias que simplesmente estão migrando hoje para a China sem conhecer como é trabalhar dessa forma”, enfatiza Spina.

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