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PJ no rotativo

Engana-se quem pensa que somente as pessoas físicas fazem uso do crédito rotativo. Preferido pelas pequenas e médias empresas, seja para suprir desencaixes momentâneos em seu fluxo de caixa e/ou manter suas atividades funcionando, essa modalidade está sendo bastante utilizada. Entretanto, tanto essas empresas quanto a população estão sendo influenciados pela situação macroeconômica do País, gerando risco para todos. Segundo Paulo Valadares Pereira, superintendente de crédito comercial do Banco Cooperativo Sicredi, por mais que a utilização do rotativo seja essencial para manter a operação das empresas, a escolha na hora de contratar deve ser feita com cautela.
Por parte da empresas de concessão também. Em vista do atual cenário, o cliente pode encontrar taxas e juros mais altos exatamente como forma de resguardo por parte das concedentes. “A política de concessão de crédito necessita maior assertividade para minimizar os impactos relacionados à exposição do associado e da própria instituição financeira”, aconselha Pereira, a fim de evitar os riscos oferecidos pela crise. Outra medida de segurança que também pode ser tomada frente ao crédito rotativo é uma análise mais cuidadosa do perfil do tomador – mesmo que não seja o hábito desta carteira.
Além disso, é importante que se faça um acompanhamento da carteira e seus resultados, buscando manter um contato com o contratante do serviço, visando à estabilidade do nível de inadimplência. Pois as previsões ligadas à mesma não são animadoras. “Apesar da cautela por parte das instituições para concessão de limites de crédito rotativo, em função do agravamento da inadimplência, a tendência é de que aumente a procura por modalidades rotativas de crédito”, conclui Pereira.

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