O canal para quem respira cliente.

Pesquisar
Close this search box.

Sem cair na armadilha do cartão



Os cartões de créditos são os grandes vilões da inadimplência do consumidor brasileiro. Eles respondem por 62% dos que se declararam inadimplentes no mês de agosto deste ano, de acordo com pesquisa feita pela plataforma online, Mind7. Desemprego (33%), descontrole financeiro (23%) e, empréstimos a terceiros (20%) somam a tríade para o atual cenário econômico, segundo levantamento recente feito pela Boa Vista Serviços, empresa bureau de crédito.


Para José Polidoro, professor de administração da Universidade Anhembi Morumbi, as altas taxas de inadimplência estão conjugadas a questões socioeconômicas que devem ser levadas em consideração. “Os fatores acima identificados, associados à concessão de créditos sem as devidas análises e o baixo nível de educação financeira colocam o cartão de crédito na condição de vilão da inadimplência, responsável por 29% de consumidores em atraso, conforme levantamento da própria Boa Vista Serviços”, enfatiza Polidoro.
 
A organização financeira pode ajudar muito o consumidor que vive em meio a dívidas. “Uma pessoa que se encontra no vermelho, deverá negociar uma operação bancaria com menor custo possível para cobrir o déficit criado. Importante, o valor das prestações negociado deverá caber em seu bolso. Se desfazer de um bem ocioso, também é uma forma de cobrir o déficit com o resultado da venda,” Aponta Polidoro.


O professor ainda diz que gastos com alimentos devem ser colocados na ordem de preferência, seguidos dos básicos e importantes. As despesas contornáveis, aquelas que se necessário poderão ser reduzidas ou eliminadas sem grandes prejuízos, ficam em quarto lugar e, por último, os bens supérfluos, que não afetam de forma relevante a maneira de viver.


“Após esta organização, é necessário estabelecer um plano de ação de forma que a regra básica seja sempre respeitada: Nunca gaste além do que ganha. Num próximo momento, começar a se preocupar não somente com o equilíbrio das contas, mas também com a formação de reservas, as quais serão importantes numa fase comum a todos, a fase da aposentadoria”, finaliza José Polidoro.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima