Diretor da Mobiis fala da importância do investimento em tecnologia para logística como vantagem competitiva e em favor da experiência do consumidor final
Para atender o consumidor 5.0 no e-commerce é preciso investir em tecnologia para uma logística cognitiva. Ou seja, aquela que se antecipa às necessidades, atuando em todas as etapas de interação com o cliente. É entendendo essa realidade que surgiu a logtech Mobiis, após a fusão de Fretefy e Pathfind, formando um ecossistema que atende a toda a cadeia de valor do setor, com tecnologia e humanização. Dando detalhes dessa logística como engrenagem que deve passar despercebida, mas trazendo um diferencial competitivo e favorecendo a experiência do consumidor final, Adriano Guardiano, diretor comercial da Mobiis, participou, hoje (23), da 1163ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.
Descrevendo a empresa como um ecossistema de soluções voltadas para o segmento de logística, com foco em atender indústrias, transportadoras e empresas que pretendem fazer a gestão das entregas, o executivo explicou que, no final das contas, o objetivo deles é conseguir ajudar na experiência desejada pelo consumidor final. “O diferencial na logística, hoje, não é quem entrega mais rápido, mas quem entrega sem ser percebido. O desafio é fazer o consumidor 5.0 se sentir como pilar principal de todo o processo, desde a primeira interação com a empresa até o momento que está com o produto nas mãos. Trata-se de gerar a experiência não apenas por meio da tecnologia, mas em um atendimento que continue a ser humanizado.” Segundo ele, a Mobiis se consolidou como esse ecossistema após a junção da Fretefy, empresa especializada em tecnologia da qual foi um dos fundadores e CEO, e a Pathfind, voltada para roteirização e jornada da experiência do cliente.
Com esse processo, a Mobiis se transformou em uma plataforma robusta com vários produtos que, quando conectados, atendem a toda a cadeia de valor como experiência. “O que percebemos, um pouco antes da pandemia, é que o e-commerce estava em uma escala muito grande e as principais empresas de vendas on-line começaram a colocar a logística como branding. Ou seja, como uma vantagem competitiva estratégica e, obviamente, para isso, seria necessário muita tecnologia para as prestadoras desses serviços. Caso contrário, seria difícil escalar e conseguir vender experiência completa ao cliente.” Em cima disso, ele explicou porque passa despercebida pelo consumidor final toda a engrenagem de sistemas e pessoas que estão por trás da jornada completa de venda e entrega dos produtos.
Descrevendo a evolução dos sistemas de entregas nesse período, tanto no B2B quanto no B2B2C, o diretor chegou ao que chama, atualmente, de logística cognitiva, antecipando o que o cliente espera. “É atender ao que chamamos de consumidor 5.0, aquele que já sabe exatamente o que quer, conhece experiências de encantamento e tem plena noção de por quais canais cobrar. Essa é a situação enfrentada pelo universo do B2B, começando a investir em tecnologia nessa área.”
Houve tempo para Adriano salientar que se trata de um movimento que já está acontecendo com grande velocidade, e quem não se adaptar terá dificuldades de sobrevivência, descrevendo na sequência os setores que, culturalmente, ainda muito tradicionais, estão atrasados nesse tema por considerarem os serviços de logística como custo e não como investimento. “As empresas que não fazem investimentos tecnológicos acreditando na logística como diferencial competitivo tem aumento de custo na sua cadeia de valor, impactando o consumidor na ponta”, alertou o executivo, que também falou sobre o uso de IA nesse setor, entre outros assuntos.
O vídeo, na íntegra, está disponível no canal ClienteSA Play, no YouTube, junto com às outras 1162 lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 3,7 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA terá sequência amanhã (24), recebendo Livia Seabra, diretora de e-commerce da Mondelez Brasilm que abordará o digital estratégico para crescimento e encantamento; e, encerrando a semana, o Sextou debaterá o tema “Mercado de livros: Qual o tamanho da transformação para acompanhar os leitores?”, reunindo Sevani Matos, presidente da Câmara Brasileira do Livro, Alexandre Martins Fontes, presidente da Associação Nacional de Livrarias, livreiro e editor, Eduardo Cunha, diretor de negócios na Bookinfo, e Marcelo Gioia, managing director da Bookwire Brasil.