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Renato Russo, 52 anos: Lendas são eternas…



Para relembrar a passagem do aniversário de nascimento de uma verdadeira lenda para a minha geração, Renato Russo, nada mais apropriado do que citar alguns livros que contam a história deste carioca criado em Brasília e que marcou para sempre o Rock Brasil.


Nascido em 27 de março de 1960, Renato Manfredini Júnior já tinha o apelido de Trovador Solitário quando fundou o Aborto Elétrico em 1978. A partir de 1892 já liderava a Legião Urbana, que foi um marco no cenário musical brasileiro.


De volta aos livros, durante sua carreira, Renato Russo teve quatro livros publicados e, após sua morte, outros livros foram lançados em sua homenagem.

 

    O primeiro livro foi lançado no mesmo ano de sua morte. “Conversações com Renato Russo“, de Arthur Dapieve (Editora LETRA LIVRE, 1996).


 


Alguns anos mais tarde, foi lançado “Renato Russo de A a Z“, organizado por Simone Assad (Editora LETRA LIVRE, 2000) e traz 453 verbetes do líder da Legião Urbana a partir de uma pesquisa ampla e minunciosa em mais de 200 entrevistas, reportagens e artigos. Um verdadeiro roteiro das ideias do cantor que eletrizou gerações nos anos 80 e 90.


 

    O Trovador Solitário“, de Arthur Dapieve (Editora EDIOURO, 2000), relata momentos importantes de trajetória do cantor jovem, talentoso, tímido e polêmico, como por exemplo, o tumultuado show em Brasília, em 1988.

 

Em junho de 2009, é lançada a biografia “Renato Russo: O filho da Revolução“, do jornalista Carlos Marcelo Carvalho (Editora AGIR, 2009). Esta obra é contextualizada desde o período de infância de Renato, passando pela sua juventude – com acontecimentos políticos históricos da época forte de opressão da Ditadura Militar como pano de fundo – e culminando com o seu amadurecimento como homem, poeta, artista e músico.

 

Particularmente, tenho duas passagens bem marcantes em relação ao maior poeta da minha geração. A primeira ocorreu no início dos anos 80 quando a Legião se apresentava pela primeira vez fora de Brasília, segundo o próprio Renato. Tal show foi no Circo Voador, na Lapa (RJ) e eles foram apresentados pelo amigo Herbert Viana, que “engatinhava” no cenário do Rock Nacional com “Vital e Sua Moto”… Lembro perfeitamente de Renato Russo pedindo desculpas “mas eu vou tocar um Funk…” em pleno Circo, um habitat radical dos roqueiros cariocas…


A segunda lembrança foi exatamente no dia de sua morte, em 11 de outubro de 1996. Neste dia, eu já morava em São Paulo e e tinha uma entrevista agendada por telefone sobre tecnologia. Ao ouvir a notícia da morte de Renato pelo rádio minutos antes do horário marcado, tive dificuldade em me concentrar na entrevista. Sem conseguir disfarçar, confessei o motivo e, para a minha surpresa, a jornalista também estava com o mesmo problema. Remarcamos a entrevista, e a jornalista Ana Paula Lobo tornou-se uma grande amiga até hoje.


Enfim, este é um pequeno registro sobre o grande poeta do Rock Nacional, um cantor talentoso, multi-instrumentista e, acima de tudo, um personagem polêmico, mas adorado até os dias de hoje.


Há 52 anos, nascia uma lenda chamada Renato Russo.  E quando nasce uma lenda,  ela simplesmentenão morre, não some, não desaparece. Uma lenda vive por toda a eternidade.

Vida longa, Renato Russo!


  

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