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São Coisas de Portugal



Num voo da TAP, a aeromoça chega para o passageiro diz:
– O senhor vai jantar?
Ele:
– Quais são as opções?
A aeromoça:
– Jantar ou não jantar.


Passei por uma banca de revistas em Lisboa e perguntei se havia o jornal O ESTADO DE SÃO PAULO.
O dono da banca:
– Sim, temos. Queres o Estadão de ontem ou o de hoje?
(Diante daquela fartura toda, claro que eu…)
– Ah, quero o de hoje.
Dono da banca:
– Então venha buscá-lo amanhã.


Chegamos em Sagres e fomos lá naquela pontinha do mapa.
Ali havia uma grande placa onde dizia: “Aqui acaba a Terra de Portugal e começa o mar”.
Eu me virei para o taxista e disse:
– Se estou vindo de navio do Brasil e chego aqui, terei que ler “Aqui acaba o mar e começa a Terra de Portugal”.
O taxista me olhou com a maior cara de espanto e disse:
– Pois! e eu nunca tinha pensado nisso.


Num restaurante, com o cardápio na mão e olhando uma série de pratos de bacalhau, perguntei ao garçon qual era o melhor prato de bacalhau.
E ele, com a mais perfeita expressão de sinceridade estampada na face, disse:
– Pois vou lhe ser muito sincero, o melhor prato de bacalhau é o da minha mãe.


Estava na Espanha e queria comprar um notebook com teclado em português.
Fui logo no Corte Inglês, que é uma cadeia grande e tem lojas em toda a Europa.
Encontrei o modelo que eu queria numa das lojas Corte Inglês, em Lisboa.
Liguei pra lá e pedi que me mandassem o notebook via Corte Inglês de Madri, ou via correio.
Eles me responderam que não eportavam produtos para o Exterior.
A mesma loja, a mesma rede, sendo que a União Europeia foi criada justamente para incrementar o comércio entre os países e retirar as barreiras…
Insisti e não houve jeito. Só indo até Lisboa para comprar, disse o vendedor.
Então, acertei todos os detalhes e lhe falei que iria de carro para aproveitar e ir passeando.
Também disse que demoraria uns 3 dias, porque ia parar em 2 ou 3 cidades para conhecer.
Pedi que deixasse reservado para mim… etc, etc.
Para deixá-lo mais tranquilo (e a mim também, porque já conheço o jeito deles)
disse que lhe telefonaria em todas as cidades que chegasse para ir dando a posição.
Ele achou o máximo e assim foi.
– Olá, Fernando, já estou em Madrid…  amanhã vamos para Cáceres e te ligo de lá, guarda o meu notebook.
– Tá guardado, disse ele.
– Olá, Fernando, chegamos em Cáceres…  amanhã vamos para Badajoz e te ligo de lá, por favor, guarda o meu notebook.
– Fica tranquilo está reservado pra si, disse ele.
– Olá, Fernando, chegamos em Badajoz…  amanhã estaremos em Évora e te ligo de lá, por favor, guarda o meu notebook.
– Fica tranquila, está aqui reservado pra si, disse ele.
Passamos por Évora direto rumo à Lisboa e chegamos no mesmo dia em Lisboa.
Quando botei o pé em Lisboa, liguei pra loja e falei com o Fernando.
Olá, Fernando, já chegamos em Lisboa, vamos passar aí em meia hora, guarda o meu notebook.
Ele:
– Não está mais reservado, não está mais guardado, não sei se foi vendido, porque tu não telefonaste de Évora e eu tirei-o da reserva.
ACREDITE SE QUISER!!!
 

A gente está de carro… pára, abaixa o vidro para perguntar onde fica a Rua Fernando Pessoa.
O passante diz:
– Estás a ver aquela próxima rua?  Pois não entra nela.
– Estás a ver a próxima onde tem aquela placa azul na esquina?  Pois também não entra nela.
– Estás a ver aquela próxima que tem um semáforo?  Também não entra nela.
– Estás a ver aquela outra que fica depois da que tem semáforo?  Entra nela à esquerda.
Eles são incapazes de dizer “é a 4ª à esquerda”. Ponto!
Não conseguem.
 
 
 
Outras, mais antigas:
Uma brasileira dirigia por Portugal, quando viu um carro com a porta de trás aberta.
Solidária, conseguiu emparelhar e avisou:
– A porta de trás está aberta!
A mulher que dirigia conferiu o problema e respondeu irritada:
– Não, senhora.  Ela está mal fechada!
 
O brasileiro estava em Lisboa e numa sexta-feira perguntou a um comerciante se ele fechava no sábado.
O vendedor respondeu que não.
No sábado, o brasileiro voltou e deu com a cara na porta.
Na segunda-feira, cobrou irritado do português:
– O senhor disse que não fechava!
O homem respondeu :
– Mas como vamos fechar se não abrimos?
 
Há ainda a história de um que morou por um ano em Estoril e contou que lá num certo dia, meio perdido na cidade, perguntou ao português:
– Será que posso entrar nesta rua para ir ao aeroporto?
– Poder o senhor pode, mas de jeito algum vai chegar ao aeroporto…
 
O brasileiro, no terceiro andar de um edifício, em Lisboa, chama o elevador e a porta abre-se quase instantaneamente. Aí ele pergunta às pessoas que estão dentro:
– Está descendo?
Todos respondem:
– Não.
E o brasileiro pergunta
– Está subindo?
Todos respondem
– Não.
E o brasileiro, já todo afobado:
– Está o quê?
Todos respondem
– Está parado.


Em Portugal, a caminho da Espanha de carro, parei  para perguntar a um português sentado à beira da estrada: Esta estrada vai para a Espanha? Respondeu-me: “nao sei mas se for vai fazer muita falta aqui, pois a usamos todos os dias!


E tem aquela quadrinha:

O sol nasce de dia
o que não devia ser:
o dia já é tão claro,
que vem cá o sol fazer?

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