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Geração Y invade mercado de trabalho



No Brasil, em 2010, as 100 “Melhores Empresas para Trabalhar” empregam cerca de 120 mil profissionais com até 25 anos. Sendo que a “geração Y” ocupa 31% dos postos de trabalho, a “geração X” tem 57% e a dos baby boomers tem 13%. Esses dados, que integram a edição 2010 da pesquisa, oferecem indícios de uma mudança no mundo corporativo: com características multigeracionais, os novos ambientes de trabalho apresentam inúmeros desafios aos gestores de pessoas.

 

Mais exigentes, os profissionais da “geração Y” buscam mais do que salários e benefícios diferenciados; eles compõem uma geração movida a desafios contínuos. A mensagem que passam aos gestores é a que o comprometimento e a permanência na empresa estão estreitamente ligados à capacidade de inovação da organização.

 

De acordo com análises do Great Place to Work, empresa especialista em ambiente de trabalho e que conduz a pesquisa “Melhores Empresas para Trabalhar”, o investimento das empresas deve estar conectado a tendências emergentes para manter esse funcionário estimulado. Entre as práticas de gestão de pessoas que têm boa receptividade por parte do Y estão a possibilidade de atuar no exterior e de se engajar em iniciativas de responsabilidade socioambiental; e a valorização do equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

 

Quando o assunto é motivação, as práticas de maior impacto envolvem agradecimento pessoal; design do local de trabalho; recompensar a equipe (não apenas o indivíduo); reconhecimento (financeiro e não financeiro); colaboração em projetos de outras organizações; inclusão social; viagens, voluntariado e projetos comunitários; e-learning; tempo livre (criatividade, inovação e projetos próprios); desenvolvimento (pessoal e profissional); tempo com os líderes sêniores; intervalo na carreira (sabático); férias e folgas periódicas; reciclagem profissional; flexibilidade no horário; descontos e vantagens; e aconselhamento financeiro.

 

Segundo Ruy Shiozawa, CEO do Great Place to Work Brasil, a construção de um ambiente em que a hierarquia não seja sinônimo de burocracia profissional é uma característica importante para as empresas que desejam atrair e reter talentos dessa geração. Shiozawa acrescenta que as respostas dadas pelos funcionários da “Geração Y” às 58 afirmativas do questionário aplicado pelo Great Place to Work, mostram que na essência, as aspirações não diferem das apresentadas pelos profissionais de outras gerações. “Os Y’s mantêm a mesma busca das gerações anteriores: um excelente lugar para trabalhar no qual possam desenvolver relações de confiança”, destaca o executivo.

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