No mercado de contact center, cerca de 80% dos postos de trabalho são ocupados por mulheres. Na Almaviva não é diferente, ou seja, 75% dos quase 12 mil colaboradores são mulheres. “É natural que esse mercado seja ocupado basicamente por mulheres. Elas têm uma habilidade maior em lidar com o público, são mais detalhistas, atenciosas, criteriosas, pacientes e gostam mais de falar em detalhes do que os homem”, afirma Wagner da Cruz, diretor de recursos humanos da Almaviva.
Na visão do diretor, o papel da mulher na sociedade tem mudado e cada vez mais elas adotam uma postura atuante. “Não é apenas pelos seus próprio esforços, mas pelas exigências do mundo moderno, que obrigou os homens a abrir mão daquela atitude dominadora no trabalho, de forma geral”, afirma Cruz. Na Almaviva, cerca de 50% dos cargos de comando são ocupados pelo publico feminino, enquanto que em organizações de outros setores o numero médio é de 12% apenas, como frisa Cruz.
O principal motivador da mulher ter entrado no mercado de trabalho foi a questão financeira, para auxiliar na renda familiar, segundo o diretor. “É interessante que independe da condição civil que ela tem, ou seja, solteira, casada, desquitada, viúva, ela busca cada vez mais a sua independência financeira. Isso é totalmente positivo e o mercado que se beneficia desse perfil comunicativo que elas naturalmente tem “, complementa.
De acordo com Cruz, além da carga horária diminuta, seis horas apenas, o mercado de contact center oferece alguns atrativos básicos para as mulheres como não exigir experiência anterior, tanto que é comum a contratação de mulheres acima dos 30 anos que, por alguma razão ficaram fora do mercado de trabalho e hoje querem retornar.
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