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Os impactos da transformação digital

A interação das pessoas com as novas tecnologias não para de evoluir. Para se ter ideia, 89% dos consumidores afirma que já foram atendidos por assistentes virtuais. Quando questionados sobre o atendimento via robôs, a aprovação dos entrevistados foi de 51%, com destaque para os respondentes na faixa dos 36 a 45 anos, que somam 54% e representam o grupo com maior índice de aceitação a essa tecnologia. Embora seja um recurso novo, em uma situação de cobrança, por exemplo, a pesquisa identificou que 29% dos entrevistados preferem negociar uma dívida com um assistente virtual. “Na maioria das vezes, as pessoas preferem que o contato de cobrança seja com uma máquina, a fim de evitar constrangimentos”, afirma David Cardoso, vice-presidente global da unidade digital da Atento.
Os dados são da pesquisa Transformação Digital – Cliente realizada pelo Núcleo de Estudos e Tendências da Atento, ao longo do mês de junho, com 540 consumidores do eixo Rio-São Paulo. O estudo aponta ainda que, ao olhar para o futuro, uma década à frente, 96% dos entrevistados disseram que as formas de contato entre as empresas e seus clientes deverão acontecer por meio de canais digitais, sendo bots (39%) o mais votado, seguido de aplicativo (27%), portal de autosserviço (13%), mídias sociais (7%), whatsapp (6%), chat (4%). A faixa etária acima dos 45 anos é que destacou esta tendência.
Em consonância com os clientes, a pesquisa Transformação Digital – Empresas, constatou que, embora o telefone seja o principal canal utilizado pelas empresas, canais como mídias sociais (71%), Portal Online de autosserviço (63%), assistente virtual (38%) e aplicativo/whatsapp (33%) aparecem como novas formas de comunicação. Neste sentido, o estudo revelou que 95% das empresas entrevistadas estão se preparando para investir em novos canais, como portal online de autosserviço e assistente virtual (bots). O estudo ouviu 63 executivos, líderes de 35 empresas de diversos segmentos.
Quanto ao volume, 81% dos entrevistados acreditam que o atendimento digital ultrapassará o volume de voz, sendo que 90% deles apostam que isso ocorrerá em até cinco anos. Por outro lado, 83% das empresas não acreditam que a queda da chamada telefônica elimina o atendimento humano. Além disso, 67%, os contact centers não estão preparados para atender a demanda futura por atendimento digital.
Quando perguntados a respeito das expectativas em relação ao atendimento ao cliente dada à digitalização e mudanças tecnológicas no curto e médio prazos, 76% dos empresários responderam que ´proporcionar uma jornada ideal para o cliente e facilitar o acesso deles por meio de canais digitais´ é o que eles esperam com as mudanças tecnológicas. 62% dos executivos demonstram preocupação quanto à integração dos canais. “Esta é uma questão que deve ser bastante considerada pelas empresas, porque estes novos canais estão sendo projetados de forma isolada, sem envolvimento com o contact center, o que dificulta a integração. Por isso, estamos focados em apoiar nossos clientes de forma consultiva, por meio de análise de dados e predição de comportamentos”, destaca Regis Noronha, vice-presidente de estratégia e marketing da Atento no Brasil.
As empresas consultadas esperam que os contact centers ofereçam no futuro: tecnologias de inteligência artificial (71%), atendimento digital (57%), análises avançadas com visão 360º de seus clientes (54%), bots (52%), omnichannel (48%), estratégias de engajamento baseadas em análises do comportamento e experiências da jornada do cliente (43%).
OUTROS DADOS
Segundo a pesquisa Transformação Digital – Cliente, 93% das pessoas entrevistadas utilizam o smartphone para acessar a Internet. Um dado interessante é que, em 2008, apenas 14% das classes D e E acessavam a rede. Hoje, 92% da classe D e 88% da classe E possuem acesso. Quando perguntados sobre as demais formas de acesso à internet, a pesquisa constatou que 67% dos entrevistados possuem computador em casa, 51% acessam do trabalho e 20% utilizam tablet.
Quanto ao uso da internet, 87% dos entrevistados acessam a web para fazer pesquisas de produtos e serviços online. Apesar dos consumidores estudarem muito os preços na Internet, o índice de compras online, que é de 42%, ainda não ultrapassou o número de pessoas que compra em lojas físicas. A pesquisa aponta ainda que 66% dos respondentes disseram que o fator mais decisivo na aquisição de produtos ou contratação de serviços é ter mais detalhes sobre os itens. Além de pesquisar produtos e serviços, o estudo mostra que, atualmente, utilizar a internet para receber e enviar e-mails e acessar redes sociais ocupa a 2ª posição na rotina online dos consumidores, ficando em 3º lugar o uso do internet banking e em 4ª o acesso a portais de notícias, ler livros e revistas.

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