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Antigos hábitos ficaram para trás

É inegável que os hábitos de consumo mudaram nos últimos meses. Para melhor entender como consumidores, proprietários ou gerentes de pequenas empresas sentiram as mudanças em sete países da América Latina – incluindo o Brasil – a American Express realizou a pesquisa Shop Small. O estudo, feito em parceria com a Voices Research & Consultancy, procura entender como o isolamento social afetou os negócios e os hábitos dos consumidores, bem como traz insights sobre como os brasileiros se comportam e como veem o futuro próximo. Um dos dados que chama a atenção é que 33% acreditam que seus hábitos de compra não serão os mesmos depois que a pandemia acabar.

Além disso, ao todo, 91% dos entrevistados declararam ter feito compras mais próximos de casa. Ademais, em linha com o reportado por 59% dos participantes, estima-se que cada vez mais os consumidores farão pequenas compras semanais e mensais, dando preferência por sair menos vezes de casa e comprar tudo o que precisam de uma só vez. Enquanto 20% dos entrevistados tinham o hábito de ir uma vez por semana às lojas locais, o número subiu para 30% durante a pandemia. “Estamos testemunhando uma grande mudança, que deve ser sentida ainda durante muitos anos. E os pequenos comércios vão ter um grande papel nisso, pois eles são peça fundamental da economia. Também veremos as pessoas usando mais os cartões e outros formatos de pagamento que não envolvem troca de cédulas ou moedas”, destacou Rose Del Col, Presidente da American Express Brasil.

A pesquisa mostra que os brasileiros acreditam na importância dos pequenos comércios. Para 89% dos participantes, o crescimento dos pequenos negócios e lojas de bairro é bom para a comunidade. A praticidade e a segurança foram os principais fatores citados para continuarem comprando localmente. Cerca de49% dos respondentes relataram preferirem comprar em lojas de bairro, pois evitam compras em excesso e focam apenas no que precisam, quando querem – mas, em contraponto, o fato de o comércio de bairro ter opções limitadas pode ser o grande fator que fará com que os consumidores optem ir a outros locais. Em relação ao volume de compras, os brasileiros ficaram divididos. Enquanto 31% relatou que aumentou sua frequência, 29% manteve o nível de antes da pandemia.

Do outro lado do balcão
O estudo também traz a visão dos pequenos comerciantes brasileiros, com relação às grandes mudanças sentidas. Ao todo, 72% dos entrevistados declararam queda nas vendas, sendo sua maior preocupação a recuperação econômica. “Trazer novos clientes será um desafio para os pequenos comércios. A tendência é que as pessoas continuem comprando dentro das suas comunidades e não explorem tanto outras regiões. Os clientes antigos devem retornar, mas com menor frequência. Na American Express, incentivamos nossos associados a comprar nos comércios locais, pois eles são pilares fundamentais para vermos o desenvolvimento econômico”, finalizou Del Col.

Os maiores desafios relatados pelos pequenos comerciantes são relacionados à saúde de seus clientes e colaboradores, quitação de serviços e impostos, e folha de pagamento. Na expectativa da recuperação, o comércio online pode ser uma saída, já que 70% relataram um crescimento nas vendas por canais como sites e redes sociais.

A coleta de dados foi realizada no mês de setembro no Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Peru e Uruguai. No total, 1.090 pessoas foram entrevistadas online nas principais cidades do território brasileiro entre 7 e 17 de setembro deste ano. Participaram homens e mulheres maiores de 18 anos, totalizando 4.314 consumidores e 1.104 proprietários ou gestores de empresas no pela América Latina.

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