Black Friday deve gerar R$2,19 bi

As vendas da Black Friday esse ano deverão atingir R$2,185 bilhões, alta de 15% na comparação com 2016, aponta o monitoramento da Ebit. A estimativa é que o número de pedidos suba 7,7%, de 2,92 milhões para 3,1 milhões, e o tíquete médio deverá ser de R$695, alta de 6,4%.
“A expectativa de crescimento está baseada no aumento do número de consumidores virtuais e na melhora do cenário econômico com controle da inflação, diminuição da taxa de juros e o índice de desemprego. O consumidor está mais confiante de que o pior da crise já passou, por isso deve usar parte do 13º salário para comprar na Black Friday”, explica Pedro Guasti, CEO da Ebit.
Uma pesquisa desenvolvida pela Ebit para entender o comportamento dos consumidores virtuais no evento aponta que 81% dos entrevistados pretendem consumir durante a Black Friday. “A data ainda tem muito para crescer no país. Prova disso é que 38% dos consumidores falam que não compram porque não acreditam nos descontos. Com a consolidação da Black Friday, a tendência é que essa desconfiança diminua e a adesão aumente. Na comparação com o ano passado (41%), registramos uma queda de 3 pontos percentuais mas dentro da margem de erro”, afirma.
Os dados apontam que 41% dos entrevistados pretendem aproveitar a Black Friday para adiantar as compras de Natal, mas não necessariamente para comprar presentes. Apenas 18% dos condumidores pretendem comprar para presentear, enquanto 59% compram item para uso próprio. Eletrônicos lideram o ranking de intenção de compras, com 34%, seguido de eletrodomésticos (27%), informática (24%), telefonia e celulares (23%). Esta última categoria é a de expectativa de tíquete médio mais alto, de R$1.236.

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