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Piero Franceschi, CMO da Startse

Brasileiros já incorporaram hábito de compras ou pagamentos on-line

Estudo da StartSe, em parceria com instituto Pesquisa na Hora, revela também que o cartão continua sendo o meio de pagamento preferido

Cerca de 57% dos consumidores brasileiros têm o hábito de fazer compras ou pagamentos on-line com frequência, percentual que cresce para 86,3% quando se incluem aqueles que usam meios digitais “às vezes”. Os dados fazem parte de pesquisa realizada pela plataforma StartSe, em parceria com o instituto Pesquisa na Hora, que ouviu 408 pessoas em todo o país, entre os dias 14 e 16 deste mês.

Efetuada com o objetivo de entender a frequência, confiança e interesse no uso de transações digitais, a sondagem constatou que os homens utilizam meios digitais (89,6%) mais do que as mulheres (82%). Além disso, lideram as compras on-line pessoas na faixa de 25 a 34 anos (90,9%). Entre as regiões do país, há mais respondentes comprando digitalmente na região Norte (94,1%).

“Sem dúvida esses números mostram a adesão dos brasileiros e uma clara tendência de massificação. Pensando nos números de conectividade no Brasil, podemos supor que quem não faz pagamentos ou compras online, é por ausência de conectividade”, afirmou Erich Rodrigues, sócio-fundador do instituto Pesquisa na Hora. Enquanto para Piero Franceschi, CMO da Startse, “antecipar os hábitos de compra do brasileiro é importante especialmente para o governo poder legislar e desenvolver infraestrutura para que essas tecnologias floresçam. A próxima revolução de pagamento já está acontecendo e, logo mais, não saber operar nesse ecossistema pode significar a extinção de um negócio”.

Cartão supera a popularidade do Pix 

Lançado há pouco menos de dois anos, o Pix já é o segundo meio mais utilizado em compras ou pagamentos on-line (28,9% de quem faz transações “sempre”). O formato é mais popular nas regiões Norte (32,4%) e Nordeste (31,6%). Já o cartão lidera as operações digitais no país (62,1% de quem faz transações “sempre”). É o meio utilizado por mais da metade das pessoas em todas as regiões, com exceção do Nordeste (48,2%), e daqueles com renda a partir de três salários mínimos. Os destaques ficam para os consumidores do Centro-Oeste (64,7%) e com mais de cinco salários mínimos (63,6%).

Ambiente on-line é seguro

O ambiente online é considerado seguro por 76,7% dos entrevistados. Apesar disso, a frequência de compra não tem influência sobre a sensação de segurança. Entre os que fazem transações “sempre”, 80,1% julgam o meio seguro, e 10% inseguro. Entre os ambientes considerados mais seguros para transações, os aplicativos de celular lideram (75,3%). E em um recorte daqueles que julgam o meio digital inseguro, a preferência é por fazer transações via computador.

A maior parte das pessoas também considera operações digitais fáceis (90,5%). O grupo que tem mais dificuldade para operar nesse ecossistema são as pessoas entre 45 e 59 anos (9,3%). Ainda assim, é um número pequeno. Por isso, quase a maioria aponta a facilidade como principal motivo para aderirem às compras online (44,2%). O segundo maior atrativo são os descontos (24,2%).

Novas tecnologias de pagamento 

Carteiras digitais e pagamento por aproximação têm adeptos, mas ainda não são populares para a maioria. A carteira digital é uma realidade para 47,6% dos brasileiros e 40% já fizeram um pagamento via aproximação. Ambas as modalidades têm maior aderência entre as camadas com maior renda. Enquanto as criptomoedas não são populares ainda no país, já que oito em cada dez pessoas(83,8%) nunca usaram a tecnologia. A maioria dos usuários hoje é de homens (13,3%) e da Região Sul (19%).

O levantamento entrevistou pessoas maiores de 16 anos que realizaram pelo menos uma compra ou pagamento nos últimos seis meses. Além disso, a maior parte foi de homens (54,4%), de 25 a 34 anos (32,4%), da região Sudeste (39%), que recebem de um a três salários mínimos (30,1%). A margem de erro é de 4,9 pontos percentuais e o grau de confiança é de 95,5%.

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