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Novos hábitos digitais vieram para ficar

O ano de 2020 foi marcado pela digitalização e, em um cenário de pandemia e de isolamento social, os e-commerces ganharam destaque por viabilizar compras, apresentando crescimento exponencial. Entre março e abril do ano passado, as vendas nos e-commerces cresceram 48%; de abril a maio, mais 48% e, entre outubro e novembro, 94%, segundo dados do relatório “O comportamento do consumidor em 2020”, realizado pela Social Miner & All iN, junto às unidades do Grupo Locaweb, Yapay e Desk360, e em parceria com o Opinion Box, Compre & Confie | Neotrust, Clearsale e aftersale.

Moda e acessórios foi a categoria que despontou na frente, responsável por 23% das conversões. Beleza ficou logo atrás, com 20%, e eletrônicos e informática fechou com 17%. Mas dentre as categorias mais consumidas, vale ressaltar o desempenho de alimentos e supermercado que, apesar de não estar no ranking das três primeiras, teve bastante representatividade nas vendas, com a marca de 13%.

Na hora de visitar os e-commerces em buscas de produtos, o desktop continuou sendo o meio mais utilizado pelos consumidores, com 66% do tráfego, contra 34% dos dispositivos móveis. E na hora de pagar pelas compras, o cartão de crédito se manteve como o meio de pagamento mais usado (66,8%), seguido pelo pagamento por boleto (32,7%). No entanto, apesar de o cartão oferecer a possibilidade de dividir em várias vezes, a opção de pagar as compras à vista cresceu cerca de 15%, com representatividade passando de 19%, em 2019, a 22% em 2020.

Previsões para 2021
Ainda falando em mudanças, de acordo com a pesquisa, em 2021, 29% dos consumidores de supermercado e hortifruti disseram que pretendem comprar tanto online quanto offline – em 2019 esse índice estava em apenas 13%. No setor de Moda e acessórios e Beleza, o número de pessoas dispostas a mesclar seu consumo entre lojas virtuais e lojas físicas chega a 54%. Já para o público de eletrônicos e informática, 24% têm preferência por comprar exclusivamente online, contra 18% que pretendem consumir apenas em lojas físicas.

Para Ricardo Rodrigues, líder de produto na Social Miner & All iN, o consumidor não diferencia a marca da loja física e do online e é importante que as ações das empresas reflitam isso: “O consumidor pode começar sua jornada de compra online e terminar na loja, ou vice-versa. Quem escolhe é o cliente, não o varejista. Por isso as empresas devem estar preparadas para atender o consumidor de forma única. Não ter um ambiente online é limitar as opções que o consumidor tem para escolher.”

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