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Inadimplência dos consumidores aumenta


A inadimplência dos consumidores voltou a aumentar em maio deste ano, após o recuo de 11,4% verificado na relação de abril de 2006 com março de 2006. Segundo o Indicador Serasa de Inadimplência Pessoa Física houve uma alta de 13,1% na inadimplência dos consumidores, no quinto mês de 2006, em relação ao mês anterior (abril). Quando comparada a maio de 2005, a inadimplência da pessoa física registrou um crescimento ainda mais expressivo, de 22,0%, apontou o indicador da Serasa. Nos cinco primeiros meses de 2006, a alta na inadimplência foi de 16,7% na comparação com o mesmo período de 2005.

Os técnicos da Serasa explicam que maio de 2006 teve um número maior de dias úteis (22) em relação a abril (18) e maio de 2005 (21), o que acabou resultando em maior volume de registros de inadimplência no quinto mês deste ano, ante os períodos comparados. O Indicador Serasa de Inadimplência Pessoa Física, em maio de 2006, mostra que a inadimplência está subindo, porém em uma razão bem inferior à evolução do crédito que, na comparação dos 12 meses, em relação a abril de 2006, teve um crescimento de 33,6%, de acordo com os dados oficiais. Assim, ainda há uma relação bem favorável para o crédito.

O consumidor tem se endividado a prazos mais longos e ainda carrega os compromissos assumidos no Natal de 2005. Além disso, neste ano, o consumidor está respondendo às promoções do varejo, que têm nas facilidades do crédito a grande motivação para o consumo e que exige, por parte desse segmento, a utilização de metodologias adequadas para a concessão de crédito. Pelo lado do consumidor, o menor desemprego, a maior contratação com carteira assinada e a redução gradual das taxas de juros têm sido fatores atenuantes da inadimplência.

Representatividade – Segundo o indicador da Serasa, em maio de 2006, a participação dos cheques devolvidos na inadimplência dos consumidores foi a mesma das dívidas com cartões de crédito e financeiras. Ambos tiveram peso de 32,6% no total do indicador de pessoa física. No quinto mês de 2005, os registros de cheques sem fundos representaram 32,7% da inadimplência dos consumidores, e as dívidas com cartões de crédito e financeiras, 35,4%.

As dívidas com os bancos tiveram peso de 31,9% na inadimplência dos consumidores em maio de 2006. No mesmo mês de 2005, esses registros tiveram participação de 29,4%. Finalmente, os títulos protestados participaram com 2,9% das dívidas não pagas de pessoas físicas, em maio de 2006 e 2,5%, em maio de 2005.

O valor médio das anotações negativas de cheques sem fundos de pessoas físicas nos cinco primeiros meses de 2006 foi de R$ 569,37. O valor médio de títulos protestados foi de R$ 771,57, enquanto os registros de dívidas com o sistema financeiro tiveram um valor médio de R$ 1.104,76, e os registros das dívidas com cartões de crédito e financeiras, de R$ 306,79. Em relação ao acumulado de janeiro a maio de 2005, houve um aumento de 9,0% no valor médio das anotações de cheques sem fundos e uma alta de 7,3% no valor das anotações de protestos. O valor médio das dívidas com cartões de crédito e financeiras aumentou 20,4% em relação aos primeiros cinco meses de 2005, e o valor das dívidas com os bancos apresentou alta de 6,7%.

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