O canal para quem respira cliente.

Pesquisar
Close this search box.

Na tendência do faça você mesmo

Às vezes, pode ser muito difícil para as empresas conseguirem encontrar um meio de se modernizarem. Afinal, as mudanças surgem a todo instante e elas devem procurar por atualizações quase que constantemente. Mas, para Marcos Antunes, vice-presidente de operações e tecnologia da SulAmérica, analisar as futuras tendências de mercado, antes mesmo que se tornem massificados, é um caminho e pode ajudar os negócios a sempre estarem na frente. Afinal, foi o que fez a seguradora, há cinco anos, com relação ao autoatendimento e autosserviço mobile. “Em 2014, nós tivemos em acesso ao nosso site em torno de 40 milhões de acessos e o autoatendimento é muito importante para nós, porque quanto mais a gente disponibiliza esse serviço, menos ligações há no call center”, conta. Em entrevista à ClienteSA, ele fala mais sobre essa experiência.
ClienteSA – Qual a importância das empresas investirem no autoatendimento?
Antunes: A importância é estratégica, de ser uma tendência mundial, que é estar em todas as ferramentas que o cliente se comunica em seu smartphone – WhatsApp, Facebook, Instagram, porque é onde as pessoas estão se falando. A sociedade está caminhando ainda mais para uma comunicação virtual e isso vai gerar na companhia a possibilidade de ela mostrar maior disponibilidade de serviço. A nossa estratégia de investir, já há cinco anos, em plataformas de conectividade móveis é dar diversidade ao cliente e isso é importante para nós.
O que a SulAmérica vem fazendo nesse sentido?
De cinco anos pra cá, a SulAmérica vem investindo em plataformas de mobilidade e também no autoatendimento, onde é possível entregar recibo de reembolso, pagamento, fazer diversas ações. Em 2014, tivemos em torno de 40 milhões de acessos em nosso site. O autoatendimento também é muito importante para nós porque quanto mais disponibilizamos esse serviço menos ligações há no call center.
Qualquer empresa pode aderir a essa inovação?
Uma empresa moderna, que quer estar na vanguarda e entender cada vez mais cliente e quer fazer com que ele a conheça, ela vai ter que passar, sem dúvida nenhuma, por essa decisão. A SulAmérica já decidiu e hoje temos máquinas de autoatendimento espalhados pelo Brasil inteiro, temos aplicativos móveis, com quase 800 mil pessoas usando, 400 mil downloads aceitos. É uma tendência exponencial. Agora, a empresa que não investir, o mercado vai julgar e as vendas vão cair e, em algum momento, irá desaparecer em algum lugar. 
Como essa estratégia pode beneficiar a empresa?
Primeiro, porque vai diversificar mais os serviços, ela é mais rápida, a pessoa não disputa um call center, não entra em uma fila. Na verdade, você pode ter “N” pessoas, ao mesmo tempo, fazendo o mesmo serviço. Então, o benefício maior é a grande capilaridade. Por exemplo, no caso do aplicativo de saúde, a pessoa tem a possibilidade de ter a carteirinha virtual dela e da família e quando ela vai ao hospital, não precisa levar todas as carteirinhas e já é atendida automaticamente. Na verdade, a gente já está usando uma ferramenta que o cliente já tem, que já usa para outras coisas para fazer essa parte também de atendimento à saúde.
Pode ajudar na fidelização dos consumidores?
Toda vez que a gente dá um aplicativo para um cliente, monitoramos o que ele está fazendo com a nossa ferramenta e começamos a saber qual é a preferência dele. Então, cada vez mais vamos procurar fazer com que o serviço seja o melhor possível, para trazer a melhor experiência. Fazer a gestão do cliente com a Internet é saber o que ele está olhando e procurando nas nossas páginas. Inclusive, as máquinas de autoatendimento que temos em clientes corporativos acabam se tornando um diferencial mercadológico e que conquistemos mais o mercado.
 
Quais os cuidados que devem ser tomados para que o autoatendimento não prejudique a empresa?
Primeiro, ele tem que estar sempre disponível, não pode nunca estar fora do ar. Procurar estar sempre acessível na hora em que a pessoa precisar e ser amigável, não ter um manuseio difícil, ser mais interativo e intuitivo e fazer a coisa mais simples.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima