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Patrícia Coimbra, vice-presidente de capital humano, sustentabilidade e marketing da SulAmérica

O brasileiro e a busca pelo equilíbrio na saúde integral

Dados mostram a importância de ajustar os ponteiros e trazer de volta o equilíbrio entre a saúde física, emocional e financeira

Autora: Patrícia Coimbra

O bolso do brasileiro anda mais pesado, frente a adversidades que muitas vezes fogem do seu controle. Mas, assim como uma pedra atirada num lago cria ondas, esse peso financeiro também gera marolas. Pesa na saúde emocional, como uma preocupação constante que pode gerar insônia, ansiedade, nervosismo. Que, por sua vez, cria novas ondas por si só, pois a noite mal dormida acomete a sua saúde física, traz mais cansaço, desatenção, propensão a erros. Erros que podem prejudicar o trabalho, o que pesará ainda mais no bolso, o que criará mais noites sem sono. Nervosismo, ansiedade. Esse ciclo vicioso é o que está no centro do cuidado do que a SulAmérica chama de Saúde Integral. O que é tão claro para quem passa por esse ciclo é também agora evidente por dados. 

Uma pesquisa encomendada pela SulAmérica ao Instituto FSB Pesquisa traça um cenário detalhado de como nossa população foi impactada pelas dificuldades impostas pela pandemia e como as saúdes física, emocional e financeira dos brasileiros foram afetadas durante o período. Segundo o levantamento, a saúde financeira tem sido o principal motivo de preocupação para os brasileiros, já 49% das pessoas afirmam estar “apertadas” financeiramente. 

Esse aperto acumula outras consequências, as marolas que comentamos anteriormente: 31% dos brasileiros pretendem gastar menos com atividades relacionadas à cultura, como frequentar cinemas, teatros ou museus. Por conta da falta de dinheiro, a cultura deixou de ser uma prioridade. No entanto, quatro em cada dez brasileiros acreditam que a cultura contribui positivamente para a saúde emocional. Vejam, aqui está justamente o ponto que queremos reforçar com o conceito da Saúde Integral: é preciso haver um equilíbrio entre as três esferas para se alcançar tranquilidade e segurança para viver mais e melhor.  

Segundo a pesquisa, a saúde emocional preocupa mais os brasileiros do que as questões físicas, mesmo depois de termos vivido intensamente os últimos dois anos com a pandemia de Covid-19. Se por um lado quase 60% dos brasileiros dizem cuidar melhor da sua saúde hoje do que antes da pandemia, a saúde emocional foi o que mais piorou na vida da população.

Cerca de 54% dos brasileiros se dizem mais preocupados com as questões emocionais, diante de 51% que se sentem dessa forma com relação à saúde física. A pesquisa aponta que as principais reclamações relacionadas à saúde emocional são ansiedade, insônia, alteração de humor, frustração, medo e solidão. As preocupações financeiras são um ponto de atenção que causam muitos desses sintomas emocionais. E daí, a frustração de um pilar acaba acarretando problemas físicos. Ou podem afetar o trabalho, pesando mais no bolso. E, novamente, a pesquisa confirma como as saúdes física, emocional e financeira estão interligadas.

Um ponto que a pesquisa de Saúde Integral trouxe é que o fator geracional se mostrou determinante na análise da saúde emocional da população, levando em consideração que o estudo revela que as pessoas que fazem parte da Geração Z- aqueles entre 18 e 24 anos – são as que mais sentem os efeitos da pandemia na saúde emocional, 62% dos jovens se dizem ansiosos.

Diante desses resultados, entendemos que temos um registro de como está a Saúde Integral dos brasileiros, e esses dados são importantes para nos motivarmos a ajustar os ponteiros e trazer de volta o nosso próprio equilíbrio entre a saúde física, emocional e financeira.

O cuidado integral é essencial e ajuda a melhorar a vida das pessoas. Como anda a sua Saúde Integral? Quais ações podem ajudar a equilibrar o que está desalinhado? Sempre temos uma saúde que precisa de mais atenção. Agora, vale refletir um pouco sobre em qual delas é necessário colocar mais energia para ajustar. Isso é bom para que todos possam viver os momentos da vida hoje com mais tranquilidade e segurança e pensar em um futuro com bem-estar.

Patrícia Coimbra é vice-presidente de capital humano, sustentabilidade e marketing da SulAmérica.

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