Eduardo Jacob, fundador e CEO da Minu

Porque o marketing de recompensa é uma estratégia essencial

Modelo deixou de ser apenas um diferencial, se tornando um verdadeiro aliado para fidelização e engajamento do consumidor

Autor: Eduardo Jacob

Num mercado cada vez mais competitivo, as empresas precisam buscar incessantemente estratégias que possam estreitar, ou até mesmo iniciar, as relações com seus clientes. Nessa corrida, largam na frente as companhias que desenvolvem projetos que não só valorizam o seu cliente, mas também estimulam o estreitamento e a fidelização do mesmo com os seus produtos.

Neste contexto, cresce a procura por soluções que aproximem o público das marcas em todas as áreas de mercado. E quem tem brilhado na solução deste objetivo é o chamado marketing de recompensas, baseado na entrega instantânea de benefícios das empresas para os seus clientes a fim de estimular a compra de produtos ou simplesmente por usar os serviços.

Sabemos que o ser humano é movido por um impulso interior na busca por um objetivo. E o que muitas empresas ainda não conseguiram definir é qual a melhor forma de promover o engajamento, ou seja, entusiasmar o consumidor a se relacionar mais estreitamente com a marca. Segundo uma pesquisa conduzida pela SmarterHQ, 90% dos consumidores revelaram estar dispostos a oferecer seus dados de comportamento, desde que as empresas forneçam em troca benefícios adicionais que melhorem a experiência de compra. 

A partir disso, surge a motivação da estratégia em marketing de engajamento. Visando engajar clientes de uma forma mais dinâmica, esse método pretende  alcançar a excelência na maneira de fidelizar a clientela já existente ou até mesmo acrescentar números à essa estatística, impulsionando através do diferencial e pelo desejo de continuar aproveitando cada vez mais os benefícios disponíveis.

E possibilitando à empresa oferecer uma relação personalizada para a sua clientela, o ecossistema de engajamento baseado em recompensas instantâneas busca incentivar a valorização da experiência da compra por parte dos clientes, transformando-os em agentes recorrentes e seduzindo os consumidores.

Em via de regra, é possível dizer ainda que esta é uma estratégia de relativo baixo custo operacional para as marcas e com uma taxa de aceitação expressivamente alta. Tais fatores são importantes para salientar como esse processo de recompensas pode ser atribuído de forma efetiva em empresas de qualquer porte ou setor de mercado.

Vale ressaltar ainda que, apesar de relativamente simples, esta estratégia pode garantir melhores resultados caso seja feita de maneira bem assessorada e planejada. Isso porque tais elementos compõem um bom projeto de recompensas instantâneas, permitindo que soluções operem direcionadas a objetivos pré-estabelecidos, atuando de forma assertiva para cada tipo de grupo de clientes. Em alguns casos, ainda, um bom parceiro no momento de executar tal estratégia garante melhores possibilidades de recompensa, passando a funcionar como um atrativo importante neste processo.

Todos estes benefícios fazem ainda com que este modelo de aproximação com a audiência seja mais efetivo numa comparação direta com as outras estratégias já conhecidas que possuam a mesma finalidade. Podemos citar um exemplo bastante utilizado como o programa de fidelização. Apesar de efetivo, um dos maiores problemas nesta tática é a dificuldade para o cliente em reunir a quantidade de pontos necessária para fazer uma troca. Ou então, que essa estratégia acaba generalizando o perfil dos participantes, desconsiderando qual premiação poderia se adaptar à realidade dos consumidores de determinado produto. 

Outro fator que pesa a favor da estratégia é o contexto atual do mercado brasileiro – e também mundial – que sofreu mudanças impactantes recentes por conta da pandemia. Impedidas de sair de casa e com a crescente no comércio on-line, por exemplo, o público passou a valorizar ainda mais as experiências e condições proporcionadas pelas empresas, fazendo com que estes elementos deixassem de ser apenas um diferencial oferecido pelas marcas, passando a ser uma exigência do público. 

Com a crise sanitária mais controlada e o público podendo “retomar” a vida pública, esse movimento deve viver um crescimento ainda mais robusto e saudável em todos os nichos nos próximos meses, porém, principalmente nos setores que acabaram mais prejudicados nesse período, como turismo e eventos.

Dessa forma, fica claro entender que com o mercado cada vez mais volumoso e acirrado, o público passa a ser mais criterioso na busca pelas melhores opções. Nesse contexto, o marketing de engajamento deixou de ser apenas um diferencial, se tornando um verdadeiro aliado na tentativa de aproximar o relacionamento entre as marcas e o público, fidelizando o consumo por parte deste grupo.

Eduardo Jacob é fundador e CEO da Minu.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima