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Luiz Louzada, diretor comercial corporate da Pluxee no Brasil

Quer colaboradores felizes? Aposte também em benefícios

Várias constatações confirmam que um bom pacote de benefícios tem mais valor percebido e real do que a remuneração propriamente dita

Autor: Luiz Louzada

Há quem diga que benefícios corporativos são sinônimo de felicidade. Eu concordo. Não só porque o sentimento valida o direito à alimentação, uma das maiores conquistas dos trabalhadores brasileiros, mas também porque há uma ligação direta com família, relações sociais, almoço com colegas de trabalho em um restaurante mais descolado. Quem nunca se empolgou com a frase “o vale-refeição caiu”? Para mim, isso é sim um tipo de felicidade.

É muito comum os profissionais de RH batalharem por benefícios com valores mais altos. Eles estão certos, pois sabem que esse é um dos itens do pacote de remuneração que mais geram satisfação entre os colaboradores. Aliás, vale sempre lembrar que a satisfação do colaborador está diretamente ligada ao sucesso do negócio.

A equação é bem interessante: quanto mais o negócio gera resultados, melhores são os pacotes de benefícios oferecidos aos profissionais; e quanto melhores forem os pacotes de benefícios oferecidos aos profissionais, maior o retorno no pacote de remuneração total.

Vamos imaginar uma indústria que supera suas metas de vendas. Consequentemente, produz mais e melhor e gera mais lucro. Parte dos lucros são revertidos para melhorar o pacote de benefícios, criando um maior engajamento dos trabalhadores com a organização. Esse engajamento se traduz em vendas melhores, campanhas de marketing melhores, contratações ampliadas, novas posições na produção. Torna-se um ciclo de sucesso onde todos ganham.

É claro que há uma expectativa, por parte dos trabalhadores, de que o pacote de benefícios oferecido pela empresa acompanhe as transformações do mercado e da sociedade. A satisfação dos funcionários nunca esteve tão evidenciada como nas últimas décadas. Muitas oportunidades, como flexibilidade de benefícios, mobilidade, pacotes para trabalhos híbridos, reconhecimento, entre outros, se tornaram pontos centrais de discussão e adaptação dentro das organizações.

Entretanto, antes de definir o pacote de benefícios, é fundamental identificar o perfil do time e mapear as suas reais necessidades, que podem variar dependendo da força de trabalho. Um dos caminhos que abrem portas para solucionar quase tudo dentro de uma corporação é ouvir os colaboradores. Com as demandas em mente, o gestor tem mais facilidade para definir os benefícios ideais para o público interno.

Quando falo de benefícios específicos voltados à alimentação, ressalto dois modelos claros e distintos, disponíveis hoje no mundo corporativo. Um é formado pelas empresas signatárias do PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador), que ganham benefícios fiscais e podem revertê-los em melhorias no pacote oferecido aos colaboradores. E outro é o auxílio alimentação, uma modalidade mais nova e voltada a pequenas e médias empresas.

Ambas têm enorme importância e trazem ganhos tanto para o empregado como para o empregador. Contam com regulação governamental bem instituída e têm grande capacidade de entregar um pacote robusto e flexível aos trabalhadores. O modelo ideal pode ser definido com ajuda de uma empresa especialista, que auxilia na avaliação das melhores opções, com flexibilidade e que efetivamente melhorem o engajamento dos colaboradores.

Em constante evolução

O setor de benefícios é diretamente impactado pela evolução do mercado de trabalho. Basta avaliar os últimos anos, nos quais consolidamos formatos de trabalho que, para muitos, eram realidades distantes. Também é o que mais derruba tabus, como a importância de se manter uma boa saúde mental.

Aliás, o cuidado com a saúde mental do profissional já se tornou um dos benefícios com maior aderência e que mais agregam vantagens tanto para o colaborador quanto para a empresa. Na última década houve uma aceleração na procura de serviços que proporcionassem aos colaboradores um complemento voltado à saúde mental. O trabalho e a vida pessoal estão totalmente interligados e exercem impactos positivos e negativos um sobre o outro.

Por exemplo, vamos imaginar uma pessoa que passa por problema financeiro na família. Mesmo que saiba lidar com isso, o tema pode afetar o seu desempenho profissional. Quem nunca teve uma questão pessoal que interferiu no trabalho? Somos seres humanos e é claro que, em algum momento, vamos precisar de ajuda para equilibrar tudo, não é mesmo? Os RHs já se atentaram a isso e passaram a buscar serviços que auxiliem seus profissionais ao mesmo tempo em que mantém o sigilo necessário para tratar o tema.

Os programas de assistência ao funcionário existem há anos em vários países e se tornaram mais acessíveis no Brasil nos últimos 15 anos. Por aqui, os preferidos são os que incluem saúde mental, esporte, bem-estar e assistência jurídica. Inclusive, houve uma procura interessante por auxílio jurídico desde a implementação do isolamento social. Os motivos são diversos, como a formalização de aluguéis, dúvidas em contratos de compra e venda, divórcio etc.

E falando em isolamento social, a revolução nos modelos de trabalho, principalmente na adesão aos formatos híbrido e remoto, provocou mudanças rápidas e sólidas nos tipos de benefícios oferecidos aos colaboradores. Novas opções surgiram, como benefícios voltados a home office, mobilidade, premiações etc.

Cabe dividir uma recente pesquisa da Pluxee apontando que 95% dos trabalhadores acreditam ser importante contar com um benefício de auxílio home office quando o trabalho é híbrido, totalmente home office e anywhere office. A constatação confirma que um bom pacote de benefícios tem mais valor percebido e real do que a remuneração propriamente dita, além de ser determinante na busca por novos desafios. Por isso, considere implementar ou melhorar os benefícios da sua equipe, você irá se surpreender com o resultado.

Luiz Louzada é diretor comercial corporate da Pluxee no Brasil.

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