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Fabricio Natoli, VP de estratégia da Score Retail

Mais de 90% dos consumidores da Black Friday pretendem comprar para si mesmos 

Estudo da Score Retail com a Hibou mostra que, apesar de haver diminuído muito, desconfiança sobre as reais oportunidades ainda permanece

Dos consumidores que pretendem efetuar compras na Black Friday, 93% vêem a data como oportunidade para adquirir produtos ou serviços para si mesmos. Além disso, mais de um terço dos brasileiros (36%) acredita que as ofertas estão melhores do que no ano passado, ao mesmo tempo que, mais da maioria (58%) pensa que tudo se manterá como no último ano. Apenas 6% não está otimista e concorda que será pior que o período anterior. As informações fazem parte do estudo “Pulso Black Friday 2023”, realizado pela Score Retail, empresa de data retail da B&Partners . co, em parceria com a Hibou, especializada em pesquisa e insights de mercado, comportamento e consumo, ao entrevistar mais de 1500 consumidores brasileiros.

A Black Friday se tornou um dia tradicional de liquidações que atrai a atenção e também é considerado como início das vendas de Natal, funcionando como uma grande estratégia do varejo. O Pulso mediu, então, a opinião dos consumidores com questões que vão desde racionais e emocionais. Da parcela de 6% que responderam ‘pior do que ano passado’, os principais motivos apontados foram menos dinheiro no bolso (55%); descrença nas ofertas da Black Friday (27%); e necessidade de economizar (3%).

Oportunidade para personalizar

“A Black Friday é uma data que possui grande relevância pro varejo, mas a pesquisa mostra que para uma grande parte dos consumidores (58%), a data não traz novidades. Isso é um bom ponto de atenção, afinal é papel da indústria promover essa mudança, se atentando às necessidades e trazer novas ofertas. Também vimos que é uma data mais ‘egocêntrica’, pois 93% pensam em comprar algo para si, ou seja, mais um motivo para o varejo entregar uma data com experiências mais próprias e até personalizáveis. Analisando tudo, os dados mostram boas oportunidades para marcas se comunicarem melhor e criarem ofertas com mais valor de compra, investir em gifts e até em experiências”, analisou Fabricio Natoli, VP de estratégia da Score Retail.

Brasileiro ama promoção, mas ainda desconfia

De acordo com o levantamento, 63% das pessoas apontam os grandes descontos como benefícios da data; 36% vêem vantagem em poder comparar muitos produtos com valores reduzidos; e 28% gostam do frete grátis oferecido pelas lojas durante o período. Também foram citados o acesso às marcas caras (15%); combos ou pacotes oferecidos pelas marcas que o consumidor gosta (12%) e o cashback (6%).

Para parte da população a data ainda é considerada oportunismo do mercado, já que, para 61% as marcas enganam os consumidores subindo o preço antes da data, a famosa “Black Fraude”; 37% concordam que os preços estão altos e a data não muda essa realidade; e 14% afirmam que nunca encontraram boas promoções na Black Friday. O recebimento do décimo terceiro salário influencia a compra de 13% que não vão comprar porque não receberam o montante no dia das ofertas. Os consumidores apontam também outras prioridades: o olhar social e o meio ambiente ganham pontos nesse movimento. 58% dão preferência por comprar de marcas que possuem iniciativas sociais e ambientais; e 39% priorizam comprar de pequenos comércios para ajudar.

Expectativa de gastos

Apesar de 55% declararem que estão com menor poder aquisitivo este ano, o consumidor se prepara para guardar dinheiro e buscar ofertas relevantes. Sendo assim, 58% do total pretende gastar mais de R$500 nessa edição da Black Friday. A divisãomda prestensão de gastos, no geral, fic assim: até R$50 – 1%; de R$50 até R$150: 5%; de R$150 até R$250: 9%; de R$250 até R$500: 21%; de R$500 até R$1.000: 25%; de R$1.000 até R$3.000: 24%; e R$3.000 até R$6.000: 7%; mais de R$6.000: 2%; não sabem: 6%.

Já o e-commerce continua sendo uma opção na hora de fazer as compras e lidera as opções on-line seguido pelos marketplaces. Dos cinco primeiros colocados, sites de marca foram a última opção: Mercado Livre – 52%; marketplace de varejo – 43%; Amazon – 43%; Shoppe – 38%; e site de marca – 35%. Enquanto, ao pensarem em nas compras nas lojas físicas para essa data, os brasileiros têm suas preferências: lojas de rua já conhecidas: 41%; lojas em shopping já frequentadas: 37%; passeio no shopping para ver as oportunidades: 31%; decisão após ter conhecimento das promoções recebidas: 25%; lojas em que os vendedores informam sobre as promoções: 16%; novas lojas para conhecer por um bom preço: 7%; não vão comprar em loja física este ano: 15%

O que está na cabeça do consumidor é o maior interesse do varejo. Na lista de compras para a Black Friday 2023, no TOP5 constam, principalmente, produtos do dia a dia: eletrodomésticos (35%); vestuário e utilidades domésticas (32%, cada); eletrônicos (26%) e calçados (27%). “A Black Friday desperta o lado consumista, mas os brasileiros estão mais cautelosos na hora de abrir o bolso. É interessante observar que a decisão da compra nem sempre reflete o que escolheriam comprar. Por exemplo, o consumidor pretende comprar uma geladeira, mas gostaria mesmo é de trocar o celular por um novo”, comentou Ligia Mello, coordenadora da pesquisa e sócia da Hibou.

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