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Brasil é visto como modelo por países vizinhos

Empresas brasileiras de crédito e cobrança serviram de referência para os países vizinhos durante os dois dias de intercâmbio entre as associadas do Instituto IGeoc e executivos da LatinCob. “Em nossos países temos associações, mas não tão organizadas e com a força do IGEOC”, evidenciou John Jairo Aristizabal, presidente da LatinCob.
Durante o evento, promovido anualmente pela Latincob, entidade que reúne as empresas de cobrança da América Latina, Jair Lantaller, presidente do IGeoc explanou os motivos pelos quais levaram as maiores empresas do setor de cobrança no Brasil a se unirem. “18 têm mais força do que uma. Além da troca de experiência por melhores práticas, conseguimos negociar alguns contratos coletivamente e reduzir custos. Na área da Telecom, por exemplo, figuramos hoje entre os 10 maiores clientes de pelo menos duas empresas. Assim, ganhamos uma área que atende apenas o Instituto, além do preço diferenciado”, justificou Lantaller. 
De acordo com ele as empresas do Instituto tratam, mensalmente, mais de 18 milhões de devedores, nos segmentos financeiro, veículos, mercantil, utilities, telecom, varejo e imobiliário. São mais de 25 mil funcionários, atuando em 250 localidades brasileiras. Tal volume leva o presidente da LatinCob, a observar o crescimento do crédito no Brasil nos últimos anos e destaca o papel que o Instituto GEOC tem neste processo, ao credenciar as empresas reconhecidas para recuperar os devedores. “O Selo de Qualidade brasileiro está sendo traduzido para o espanhol e, em breve, será implementado em outros países”, revelou John Jairo Aristizabal. 
Lantaller reforça que todas as empresas do IGeoc são certificadas e para serem aprovadas elas precisam apresentar 85 quesitos técnicos em cinco dimensões: Sinergia, Qualidade, Tecnologia, Performance e Ética. 
Quem também considera o Brasil como um bom exemplo em cobranças na América Latina, é a representante do grupo peruano Kobsa, Ana Vera Talledo. “Nós os vemos como um modelo a seguir. Todas as empresas da América buscam saber o que o Brasil está fazendo. O IGeoc é bem constituído e nos interessa aprender com eles”, reconhece e complementa enfatizando que a tecnologia brasileira é muito mais avançada do que a deles. “50% da cobrança no Peru ainda é feita porta a porta. Estamos ingressando na localização dos devedores via celular, por SMS, mas, ainda não com força”, reforça a executiva. 
Durante o encontro os executivos visitaram as dependências da Brascobra e da Intervalor – ambas associadas do Instituto GEOC, e assistiram a uma palestra com executivos da área de cobrança Citibank – ocasião em que conheceram as soluções de recuperação de crédito desenvolvidas pela Serasa Experian. “A Serasa Experian aporta inteligência às rotinas de cobrança por meio das ferramentas de Decision Analytics, que permitem às recuperadoras segmentar carteiras apoiadas por modelos estatísticos customizados, com o objetivo de priorizar ações que possibilitem atingir os melhores resultados com grande eficiência operacional”, afirmou o presidente da Serasa Experian e Experian América Latina, Ricardo Loureiro. “O lema do IGeoc é a troca de experiências. Nada mais enriquecedor do que ampliar essa busca pelas melhores práticas. E foi isso que fizemos nesse intercâmbio. Com certeza, todos saímos ganhando”, concluiu Jair Lantaller. 

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