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Busca por crédito desacelera

De acordo com o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, a quantidade de pessoas que buscou crédito recuou 2,5% em janeiro de 2015 na comparação com dezembro de 2014. Já na comparação com janeiro do ano passado, houve crescimento de apenas 2,1% na procura por crédito, o menor ritmo de avanço interanual (mês contra o mesmo mês do ano anterior) dos últimos cinco meses.
Segundo os economistas da Serasa Experian, a desaceleração do ritmo interanual de crescimento da demanda do consumidor por crédito, logo no primeiro mês do ano, reflete as dificuldades conjunturais que pairam sobre a disposição do consumidor em ampliar seus níveis de endividamento: crediário cada vez mais caro, inflação em ascensão e queda dos índices de confiança dos consumidores.
Análise por classe de renda pessoal mensal
As classes de menores rendimentos apresentaram as maiores quedas na busca por crédito em janeiro/15: recuos de 4,7% para quem recebe até R$ 500 por mês, e de 3,0% para aqueles que ganham entre R$ 500 e R$ 1.000 mensais. Em seguida, os consumidores com rendas mensais compreendidas entre R$ 1.000 e R$ 2.000, e entre R$ 2.000 e R$ 5.000 tiveram quedas idênticas de 1,8% em janeiro de 2015 nas suas demandas por crédito. Os consumidores com rendimentos mensais entre R$ 5.000 e R$ 10.000 recuaram em 1,3% sua busca por crédito em janeiro deste ano e os que recebem mais de R$ 10.000 por mês reduziram em 1,1% a sua demanda por crédito no primeiro mês de 2015.
Na comparação com o mesmo mês do ano passado (janeiro de 2014), a maior retração da demanda por crédito aconteceu para aqueles que recebem até R$ 500 por mês: queda de 18,8%. Também houve queda, porém bem menos acentuada, para os consumidores que recebem entre R$ 5.000 e R$ 10.000 por mês: recuo interanual de 0,2% em janeiro/15. Já as demais camadas de rendimentos mensais registraram expansões em suas buscas por crédito em janeiro/15 frente a janeiro/14, a saber: altas de 9,0% para consumidores com renda mensal entre R$ 1.000 e R$ 2.000; de 4,1% para os que ganham entre R$ 2.000 e R$ 5.000 mensais; de 1,4% para a faixa de renda mensal compreendida entre R$ 500 e R$ 1.000; e finalmente alta de 0,3% para aqueles que ganham mais de R$ 10.000/mês.
Análise por região
Apenas a região Centro-Oeste registrou avanço da demanda dos seus consumidores por crédito em janeiro/15: aumento de 1,5% frente a dezembro/14. Todas as demais regiões do país acusaram retração nas buscas dos seus consumidores por crédito: -0,8% na região Sul; -0,9% no Norte; -1,8% no Nordeste; e -4,3% no Sudeste. Já em comparação com janeiro/14, excetuando-se as regiões Sul e Nordeste, que acusaram retrações de 3,4% e de 0,3%, respectivamente, nas demandas dos seus consumidores por crédito no primeiro mês de 2015, as demais regiões do país registraram altas: 19,8% no Centro-Oeste; 2,7% no Norte; e 2,1% no Sudeste.

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Busca por crédito desacelera

Em setembro, o Índice de Intenção de Financiamento atingiu 24,8 pontos, um aumento de 0,7% ante agosto, a menor elevação em quatro meses após ter crescido 11%  em junho; 5% em julho; e 6% em agosto. Os dados integram a Pesquisa de Risco e Intenção de Endividamento (PRIE) divulgada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A trajetória de crescimento do indicador, observada nos últimos quatro meses, é resultado da busca do consumidor por crédito para complementar o orçamento familiar. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o índice caiu 6,4%.
 
O Índice de Segurança do Crédito, que mede a capacidade de o consumidor pagar as dívidas – a partir da posse de reservas financeiras – em casos de aperto do orçamento, caiu de 92,7 para 82,9 pontos (-10,6%), revertendo a alta de 10,7% registrada entre julho e agosto. A volatilidade do indicador indica, segundo economistas da Entidade, manutenção do clima de incertezas sem direcionamento em relação ao desempenho da economia no curto prazo.
 
A pesquisa também mostra que 41,4% dos entrevistados declararam possuir algum tipo de aplicação financeira, queda de 4,8 pontos porcentuais em relação a agosto. Entre os endividados, essa proporção caiu 5 pontos porcentuais, de 37,3% em agosto para 32,3% em setembro. Não ter um tipo de aplicação pode reduzir sua capacidade de quitar dívidas em casos de perda de renda.
 
A parcela de paulistanos com investimentos que utilizaram a poupança como tipo de aplicação subiu de 73,2% em agosto para 75,7% em setembro. O uso de renda fixa também aumentou, de 13,4% para 15,8%. Por outro lado, os poupadores em previdência privada caíram de 5,4% para 3,4%; e em ações, de 2,7% para 1,5%. Aplicadores em outras modalidades de investimento ficaram em 3,6% no mês.
 
De acordo com economistas da FecomercioSP, a melhora no interesse por financiamento é um ajuste após forte queda no início do ano. Após meses de deterioração de quase todas as variáveis de humor e da economia, o cenário do mercado de crédito, ao menos, pode ser considerado estável com viés de recuperação.

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