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Co-branded e private label

Nos últimos anos, com o aquecimento da economia nacional impulsionada pela criação do Plano Real, o Brasil vivenciou a ascensão da nova classe média. Formada pelas camadas C, D e E, ela passou a ter um papel importante no crescimento do consumo do país. Junto a isso, passaram a lidar cada vez mais com o uso dos serviços bancários e incorporaram os cartões a sua rotina. Mas, se para algumas pessoas só existem as opções crédito e débito, outras duas modalidades estão mais presentes no dia a dia dos consumidores do que se imagina: Private Label e Co-branded.
 
Os cartões Private Label são concedidos pelo varejista e destinados às compras feitas em uma determinada loja, que os emite em parceria com um banco ou financeira. Entre os benefícios oferecidos estão descontos, parcelamentos com prazos maiores, ofertas especiais e de uso restrito ao estabelecimento. Já os Co-branded não se restringem a uma loja em particular. Eles podem incluir vantagens do próprio banco ou da financeira emissora e afiliados a outras lojas ou instituições. Além disso, também oferecem privilégios relacionados ao próprio parceiro emissor, como descontos, programas de pontos e milhagem e, principalmente, uma maior abrangência na sua utilização.
 
Os números chamam a atenção. Segundo estimativa da Associação Brasileira de Cartões de Crédito e Serviços (ABECS), em 2022, os negócios gerados pelos cartões Private Label e Co-branded devem atingir, juntos, a marca de R$ 293 bilhões. “Nos últimos cinco anos, estes segmentos apresentaram um crescimento médio de 17%, o suficiente para se perceber seu grande potencial de mercado. E a perspectiva é de que, mesmo com um cenário econômico instável, eles continuem em expansão”, analisa o superintendente de produtos e marketing da Sorocred, Carlos Vitor Hugo de Lima Teixeira.
 
O executivo explica que lojistas de todos os portes têm vantagens ao optar tanto por um quanto por outro. “A empresa optante pela emissão de um cartão de crédito ajuda a gerar um aumento no poder de compra do consumidor final. Também pode elevar o seu faturamento, criar maior fidelização dos clientes (ao decidirem fazer novas aquisições, como já possuem o cartão da loja, eles têm a preferência pela marca) e, ainda, antecipar as suas vendas e investir os recebíveis a taxas acima do mercado. Além disso, o comerciante também consegue oferecer parcelamento e financiamentos com taxas mais baixas e prazos mais longos – independentemente de parcerias ou da autorização de agentes financeiros – e ainda atende uma parcela da população que não possui contas bancárias.”
 
“Em ambas a modalidades, os portadores têm até 40 dias para pagar sem juros; dependendo do estabelecimento, parcelamento das compras em até 18 vezes sem juros; não há anuidade, apenas a cobrança de uma taxa nos meses utilizados; recarga de celular (opcional); crédito rotativo; parcelamento do saldo devedor; pagamento de contas pelo celular; consultas via SMS; seguros destinados às necessidades dos consumidores e, também, o cartão mesada (adicional com valor limitado e utilização restrita conforme escolha do cliente)”, finaliza Teixeira.

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