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Começou 2015. E agora?

Mais um ano se inicia e com ele os questionamentos de como a economia brasileira irá se portar. No que diz respeito ao mercado de crédito e cobrança, o cenário certamente é de incertezas, isso porque os impactos negativos gerados em 2014 deverão ter impactos em 2015. De acordo com Celio Lopes, consultor em serviços financeiros, a renda vai parar de crescer e o desemprego deverá crescer. Além disso, para ele, não haverá crescimento econômico e a inflação não vai diminuir. “Esse conjunto fará com que as instituições financeiras sejam ainda mais rígidas em concessão de crédito. As pessoas e empresas terão maior dificuldade em honrar seus compromissos financeiros e teremos maior dificuldade de recuperação de crédito”, afirma.
Dessa forma, 2015 deve representar um ano de muito trabalho e grandes expectativas para o setor de crédito e cobrança, segundo Edemilson Koji Motoda, diretor do grupo KSL. Para ele, o grande desafio das empresas será manter uma maior rapidez, estratégias bem definidas e equipes bem alinhadas. “Temos que manter também os nossos olhos bem abertos para os custos operacionais, pois sabemos que além de tudo nossa empresa tem que estar preparada e com a parte financeira consolidada e saudável”, afirma. Assim, para que o mercado de crédito e cobrança seja minimamente afetado e continue crescendo, o executivo afirma que é preciso sempre investir em uma mão de obra qualificada. “Devemos alinhar nossos líderes para adotar as estratégias mais adequadas e com isso alcançar melhores resultados para nossos clientes”, explica.
Na avaliação de Consuelo Amorim, presidente da Sigma, o primeiro semestre do ano deve ser positivo no volume de carteiras, mas com dificuldade no êxito das negociações. Para ela, é nesse momento em que as empresas têm que estabelecer um relacionamento ainda mais próximo com os consumidores. “Manter o respeito aos clientes conduzindo-os à regularização de seus débitos dentro de elevados padrões éticos”, explica. Segundo a executiva, todos os esforços terão que ser concentrados em conseguir dos contratantes soluções adequadas à nova situação econômica dos inadimplentes. “Além disso, bem sabemos que todas as despesas deverão ser controladas ainda mais minuciosamente para que consigamos resultados num ambiente menos favorável como o que se prevê”, afirma.
Apesar dessa insegurança, 2015 também promete algumas perspectivas positivas para o mercado de crédito e cobrança, desde que o foco seja expandir o crédito de forma sustentável, para que seja possível manter a inadimplência controlada. Para Gabriela Sterenberg Szuster, gerente de marketing da BMW Serviços Financeiros, o mercado precisará ser criativo para conquistar novos clientes e oferecer produtos que sejam adequados ao momento financeiro do consumidor. “Cada vez mais as empresas investirão em soluções atrativas e customizadas para os diferentes perfis de clientes, de acordo com as suas necessidades e possibilidades. É o que buscamos fazer”, diz.
Além disso, o ano promete ser de inovação, com a promessa de ainda mais implementações de novas tecnologias no mercado de crédito e cobrança. Isso porque, as empresas estão entendendo cada vez mais a necessidade de construir canais de comunicação junto aos consumidores. De acordo com Diógenes Barbosa, diretor executivo da Safemoney Consulting, a aproximação e utilização de ferramentas mais adequadas serão fundamentais para que as empresas entreguem resultados satisfatórios para as carteiras de clientes. “Acredito que a multicanalidade é uma tendência que esse ano terá uma grande força com o objetivo de concentrar cada vez mais informações dos devedores facilitando a localização e atuar de maneira definitiva com um banco de dados confiável”, afirma.
O que esperar de 2015 para o mercado de crédito e cobrança? Deixe a sua opinião na enquete do Portal Crédito e Cobrança.

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