Cresce inadimplência do consumidor

A inadimplência do consumidor encerrou o primeiro semestre de 2013 com crescimento de 5,6%, em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo Indicador Serasa Experian. É a menor variação para os seis primeiros meses do ano desde 2011, quando a inadimplência do consumidor cresceu 21,6%. Na variação mensal (junho contra maio) o índoce registrou queda de 4,0%. Na relação anual (junho deste ano contra o mesmo mês do ano passado) o indicador caiu 3,0%.
Segundo os economistas da Serasa Experian, o consumidor está mais cauteloso em relação à sua situação financeira neste primeiro semestre do ano. A inflação reduziu o poder aquisitivo e o ciclo de elevação dos juros tem penalizado aqueles que utilizam intensamente o cheque especial e o rotativo do cartão de crédito. Diante deste cenário, o consumidor evita novas compras a prazo e prioriza o pagamento e a renegociação das dívidas. Ainda de acordo com os economistas, a inadimplência como um todo está perdendo fôlego em decorrência de um conjunto de fatores desfavoráveis ao consumidor, com menos renda e mais juros.
As dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) foram as principais responsáveis pelo crescimento do indicador no primeiro semestre do ano, com variação positiva de 12,6% e contribuição de 5,8 p.p. A inadimplência com bancos também cresceu 1,3% e contribuiu com 0,6 p.p. Já os cheques sem fundos apresentaram queda de 9,4% e contribuição negativa de 0,7 p.p. Os títulos protestados também caíram 1,4%, mas apresentaram contribuição nula no indicador semestral.

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O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor apontou crescimento de 5,2% em junho na relação com o mesmo mês do ano anterior, apresentando a segunda alta consecutiva na comparação anual, após ter registrado queda desde outubro de 2009. Na comparação mensal, junho em relação a maio, a inadimplência do consumidor, mesmo perdendo fôlego, também cresceu, registrando variação de 1,1%. Na decomposição do indicador, a inadimplência com cartões de crédito e financeiras (alta de 7,0%) e dívidas com os bancos (crescimento de 0,6%) foram as responsáveis pela alta mensal em junho de 1,1% na inadimplência do consumidor.

 

Ao contrário das avaliações anual e mensal, a inadimplência do consumidor no período acumulado do primeiro semestre de 2010/2009 caiu 2,3%, representando a maior queda para esta comparação desde o início do indicador, em 2000. No primeiro semestre de 2010, em comparação com o mesmo período do ano anterior, o valor médio das dívidas com os bancos teve queda de 0,4%. Já as outras três modalidades de inadimplência – cheques sem fundos, títulos protestados e cartões de crédito e financeiras – apresentaram alta de 41,9%, 6,4% e 1,8%, respectivamente.

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