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Fintechs mantêm crescimento concedendo quase R$ 14 bi em crédito no ano passado 

Pesquisa da ABCD e PwC revela que volume de inadimplentes entre pessoas físicas aumentou em categorias específicas, enquanto que, entre as empresas, as taxas registraram queda em 2022

A inadimplência atingiu de maneira distinta pessoas físicas e jurídicas atendidas pelas fintechs de crédito em 2022. A modalidade crédito pessoal não consignado, por exemplo, alcançou 17%, um ponto percentual acima do registrado no ano anterior, mas bem menor que os 44% de inadimplentes observados pela Serasa em julho deste ano para a população brasileira. Os dados fazem parte da terceira edição da “Pesquisa Fintechs de Crédito Digital”, realizada em parceria entre a Associação Brasileira de Crédito Digital – ABCD e a PwC Brasil, revelando também que a inadimplência referente às modalidades cartão de crédito parcelado (11%), à vista (9%) e rotativo das fintechs (9%) são bens inferiores à média do brasileiro no cartão de crédito rotativo e parcelado, que atingiu o nível recorde de 31,5% em abril de 2023.

Quando analisados os clientes pessoas jurídicas, as taxas de inadimplência caíram. Nesse contexto, destacam-se as modalidades de aquisição de bens e imóveis e capital de giro com prazo maior que 365 dias, que caíram, respectivamente, de 15% para 13% e de 16% para 15%, na comparação de 2021 com 2022. O estudo revelou ainda que as fintechs mantiveram o crescimento ao conceder quase R$ 14 bilhões em crédito em 2022, uma adição de 9% em relação ao ano anterior, que registrou mais de R$ 12 bilhões. Na visão de Sandro Reiss, presidente da ABCD, “os dados indicam que as fintechs utilizaram melhores práticas de seleção de clientes e de administração de risco em um ano de superação e resiliência.”

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