Futuro do crédito



A Federação Brasileira de Bancos, Febraban, apresentou sua Pesquisa de Projeções e Expectativas de Mercado. O economista chefe Rubens Sardenberg relatou as perspectivas macroeconômicas brasileiras e mundiais, além de pontuar a situação de indicadores financeiros. A respeito do volume de crédito, Sardenberg afirmou que a expectativa é de redução, mas que não é significativo, pois acompanha o mercado e as mudanças na própria composição das taxas.

 

Em 2010, o crédito direcionado cresceu mais do que do o crédito livre, comportamento relacionado à própria atuação do BNDS e do setor imobiliário. Para 2011 a expectativa de crescimento quanto ao direcionado é de 20%. Outro fator para a alteração das taxas foi a redução das operações de pessoas jurídicas e o aumento da participação de pequenas e médias empresas, fazendo com que o volume de operações fosse menor.

 

O razoável aumento da inadimplência, de 4.7 para 5.0 e 4.8 para 2011 já era esperado quando associado ao movimento de expansão do crédito e participação de pequenas e médias empresas, além da inclusão de novas faixas de renda à economia e ao maior prazo dado para a quitação, resume Sardenberg.

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