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Melhor planejar do que remediar

Influenciados pelo mercado publicitário e mais preocupados em gastar do que investir, os jovens estão condenados ao endividamento. Impulsivos e apressados em possuir o que há de mais novo no mercado, tendem a adquirir dívidas difíceis de se livrar. A raiz desses problemas está ligada a falta de educação financeira, que deveria ser aplicada na infância desses jovens, segundo Rogério Nakata, planejador financeiro da empresa Economia Comportamental. “É com certeza a matéria mais importante que deveria ser ensinada nas escolas, como se fazem em países como Estados Unidos, Alemanha e Japão. Porém, existe um dilema: como os professores poderão ensinar uma matéria que eles mesmos desconhecem e que não tiveram qualquer formação para isso? Então, cabe aos pais levarem essa educação aos filhos, mas muito mais que ensinar é dar o exemplo para que eles possam se tornar adultos financeiramente mais educados”, afirma.
Outra forma de evitar a inadimplência, na opinião de Nakata, é se programar através de um orçamento financeiro pessoal, saber exatamente quais são seus gastos e não ultrapassá-los com itens supérfluos de preços exorbitantes. “Esse jovem deve colocar todas as suas receitas e despesas na ponta do lápis, ou seja, utilizar ferramentas tecnológicas como plataformas próprias para organização do orçamento financeiro pessoal e familiar ou o próprio Excel, para que possa saber para onde estão indo os seus recursos financeiros e se não está havendo algum desperdício ou ajustes necessários para que as despesas estejam compatíveis a seu padrão de vida. Por isso, quanto mais detalhado esse orçamento mais esse jovem conhecerá sua situação financeira atual para que possa destinar os seus recursos de forma mais inteligente”, comenta.
O jovem, portanto, precisa entender que com dinheiro não se brinca e que o preço a se pagar, por não pagar, é caro. Por isso, segundo Nakata, o mais recomendável é que ele seja mais crítico, responsável e comprometido com seus gastos. “Ajudaria e muito se ele fosse mais seletivo com as aquisições que faz, com as taxas bancárias cobradas pelas instituições, com os juros que pagam no cheque especial e no rotativo do cartão de credito. O interesse por assuntos como economia e finanças pessoais poderia contribuir para que esses jovens tivessem uma vida mais planejada e um futuro bem mais tranquilo”, finaliza.

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